Cidade de significativa vocação turística, Olinda tem no período carnavalesco seu momento alto. Durante as festas de
Momo, o sítio histórico da cidade recebe milhões de foliões, que sobem e descem as ladeiras acompanhando
agremiações que expressam a diversidade cultural pernambucana, ao mesmo tempo em que contemplam os
monumentos e a paisagem que rendem à cidade prestígio e títulos de reconhecimento de seu patrimônio natural e
cultural.
Leia as afirmativas abaixo, a respeito da relação entre turismo e patrimônio cultural e natural na cidade:I. O processo de tombamento da tapioca como patrimônio cultural de Olinda possibilitou investimentos na estrutura
física do Alto da Sé, reduto das tapioqueiras e local de inegável relevância turística para a cidade.
II. Além das instâncias municipal e estadual, o sítio histórico de Olinda é tombado em nível federal pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) como Patrimônio Cultural da Humanidade.
III. O carnaval de Olinda não pode ser considerado um como atrativo cultural, pois, apesar de atrair grande volume de
pessoas, a maior parte dos visitantes não chega a adentrar nos museus, igrejas, casarios e outras edificações que
formam o conjunto monumental da cidade.
IV. São reconhecidos como Patrimônios Vivos de Pernambuco o coco de roda, o afoxé, o frevo e até o modo de preparar
comidas tradicionais, como a tapioca, o bolo de rolo e o bolo Souza Leão. Entretanto, pessoas – como a líder
religiosa Mãe Beth de Oxum e a mestra de coco e pastoril Ana Lúcia Nunes, por exemplo – não podem receber o
título de Patrimônio Vivo de Pernambuco, pois esta comenda é reservada aos saberes e fazeres e não aos indivíduos.V. O Horto d’ El Rey é um dos primeiros jardins botânicos do país, e, com o intuito de reconhecer e proteger esta e
outras áreas verdes existentes na cidade, foi instituído um decreto municipal que confere a Olinda o título de Cidade
Ecológica.
Estão CORRETAS apenas

Question

Cidade de significativa vocação turística, Olinda tem no período carnavalesco seu momento alto. Durante as festas de
Momo, o sítio histórico da cidade recebe milhões de foliões, que sobem e descem as ladeiras acompanhando
agremiações que expressam a diversidade cultural pernambucana, ao mesmo tempo em que contemplam os
monumentos e a paisagem que rendem à cidade prestígio e títulos de reconhecimento de seu patrimônio natural e
cultural.
Leia as afirmativas abaixo, a respeito da relação entre turismo e patrimônio cultural e natural na cidade:I. O processo de tombamento da tapioca como patrimônio cultural de Olinda possibilitou investimentos na estrutura
física do Alto da Sé, reduto das tapioqueiras e local de inegável relevância turística para a cidade.
II. Além das instâncias municipal e estadual, o sítio histórico de Olinda é tombado em nível federal pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) como Patrimônio Cultural da Humanidade.
III. O carnaval de Olinda não pode ser considerado um como atrativo cultural, pois, apesar de atrair grande volume de
pessoas, a maior parte dos visitantes não chega a adentrar nos museus, igrejas, casarios e outras edificações que
formam o conjunto monumental da cidade.
IV. São reconhecidos como Patrimônios Vivos de Pernambuco o coco de roda, o afoxé, o frevo e até o modo de preparar
comidas tradicionais, como a tapioca, o bolo de rolo e o bolo Souza Leão. Entretanto, pessoas – como a líder
religiosa Mãe Beth de Oxum e a mestra de coco e pastoril Ana Lúcia Nunes, por exemplo – não podem receber o
título de Patrimônio Vivo de Pernambuco, pois esta comenda é reservada aos saberes e fazeres e não aos indivíduos.V. O Horto d’ El Rey é um dos primeiros jardins botânicos do país, e, com o intuito de reconhecer e proteger esta e
outras áreas verdes existentes na cidade, foi instituído um decreto municipal que confere a Olinda o título de Cidade
Ecológica.
Estão CORRETAS apenas Alternativa A: II e IV.  Ou Alternativa B: III e V. Ou Alternativa C: II e V. Ou Alternativa D: I, II e V. Ou Alternativa E: I, III e IV.

Qconcursos · Accepted Answer

Alternativa [C] II e V. Tema Central: A questão aborda o Patrimônio Cultural e Natural da cidade de Olinda, com foco em sua relação com o turismo. É importante entender como o reconhecimento cultural e natural de uma região pode influenciar seu desenvolvimento turístico e social.

Resumo Teórico: Olinda é uma cidade reconhecida mundialmente por seu sítio histórico e cultural. Além de sua importância histórica, Olinda tem manifestações culturais significativas, como o Carnaval, que é um grande atrativo turístico. A UNESCO reconhece patrimônios culturais pela sua universalidade e significado para a humanidade. No Brasil, o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) realiza o tombamento de bens culturais e promove sua preservação.

Alternativa Correta: C - II e V

Justificativa:

II. Esta afirmativa é correta. O sítio histórico de Olinda é realmente tombado pelo IPHAN e reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade. Isso fortalece a identidade cultural local e impulsiona o turismo.

V. Esta afirmativa também está correta. O Horto d’ El Rey é um jardim botânico histórico em Olinda. A cidade tem uma política de proteção ambiental que a qualificou como Cidade Ecológica, reforçando seu compromisso com a sustentabilidade.

Análise das Alternativas Incorretas:

I. O processo de tombamento da tapioca como patrimônio cultural não está claramente documentado como responsável pelos investimentos na estrutura do Alto da Sé. Tal afirmativa carece de confirmação específica.

III. O Carnaval de Olinda é, sim, um atrativo cultural significativo. Mesmo que muitos visitantes não visitem os museus e igrejas, o evento em si é uma expressão cultural importante, atraindo turistas pelo seu valor cultural, contradizendo a afirmativa.

IV. Esta afirmativa está incorreta. O título de Patrimônio Vivo de Pernambuco pode, sim, ser atribuído a indivíduos que preservam e promovem a cultura local, como mestres de tradições culturais.

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