Um paciente de cinquenta e seis anos de idade, hipertenso e ...

Para resolver essa questão, precisamos entender o contexto clínico apresentado. O paciente relatado é um homem de 56 anos com hipertensão e diabetes, que chegou ao pronto-atendimento com hemiparesia esquerda, uma condição que sugere um possível acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico.

Nestes casos, a gestão da pressão arterial é crucial. Entretanto, a recomendação do uso de captopril por via oral para atingir metas de pressão arterial abaixo de 140 mmHg × 90 mmHg na fase aguda de um AVC isquêmico não é apropriada.

Alternativa correta: E - errado

O manejo da pressão arterial em AVC isquêmico agudo segue diretrizes específicas porque uma redução rápida e agressiva da pressão pode piorar o prognóstico ao reduzir a perfusão cerebral. Em termos gerais, a pressão arterial só deve ser reduzida se estiver muito elevada (geralmente acima de 220 mmHg × 120 mmHg, a menos que haja indicação para trombólise, onde outras metas se aplicam).

Portanto, a recomendação de abaixar a pressão arterial para níveis inferiores a 140 mmHg × 90 mmHg em um caso como este, logo nas primeiras horas, é inapropriada e potencialmente prejudicial. Esta é a razão pela qual a alternativa é considerada errada.

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• Controle da pressão arterial: ≤ 220 x 120 mmHg (em qualquer situação) ou ≤ 185 x 110, caso seja indicado o trombolítico (manter valores < 180 x 110 mmHg nas primeiras 24 horas pós-trombólise);