Com relação aos conceitos básicos e às finalidades da docum...

A alternativa correta para a questão apresentada é a Alternativa E.

A documentação é um campo de estudo que, embora tenha relação direta com a bibliografia, é distinta da biblioteconomia. A documentação lida com a organização e gestão de documentos, considerando tanto a análise de conteúdo quanto o acesso e disseminação da informação. Esse campo envolve um conjunto mais amplo de práticas que podem incluir gestão documental, arquivologia, e até mesmo aspectos de ciência da informação.

Agora, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

Alternativa A: Jesse Shera foi um importante teórico na área de biblioteconomia, mas o precursor da teoria da documentação foi Paul Otlet, um belga que, junto com Henri La Fontaine, desenvolveu a classificação decimal universal e fundou o Instituto Internacional de Bibliografia no final do século XIX.

Alternativa B: A explosão da informação é um fenômeno que envolve tanto a biblioteconomia quanto a documentação. Ambas as áreas trabalham em conjunto para gerenciar o enorme volume de informações produzidas e disponíveis na sociedade contemporânea.

Alternativa C: O Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD) foi realmente extinto, mas isso ocorreu no passado e não recentemente. Ele foi transformado no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) em 1976.

Alternativa D: Embora a documentação inclua análise de conteúdo, não se restringe apenas a documentos escritos ou textuais. A documentação abrange uma ampla gama de fontes de informação, incluindo recursos audiovisuais e digitais, ampliando seu campo de estudo e atuação.

Entender a diferença entre biblioteconomia e documentação é crucial para gerir adequadamente as informações e os documentos em suas diferentes formas e contextos. Ambas as áreas são complementares e essenciais para o tratamento da informação na era atual.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

(A) INCORRETA: Paul Otlet e Henri La Fontaine foram os precursores da teoria da documentação, no final do século XIV com o anseio de organizar uma bibliografia da produção científica.

(B) INCORRETA.

(C) INCORRETA.

(D) INCORRETA: O alcance da documentação inclui documentos particulares; arquivos documentais, administrativos e antigos/históricos; coleções museográficas; e enciclopédias.

(E) CORRETA.

A atividade de organização de conteudos de documentos, a bibliografia, já era realizada de forma limitada desde a idade antiga, na inglaterra. Efetivamente, as primeiras bibliografias relevantes são a complição realizada pelo alemão Konrad Gesner, no final do século XV e a primeira tentativa de uma bibliografia universal pelo suíço Johann Tritheim, na metade do século XVI. Após essas obras, foram crescentemente produzidos catálogos de bibliotecas particulares e bbliografias especializadas, ao ponto de, em fins do século XVI, na Europa, os etudiosos sentirem necessidade de sistematizarem este grande volume de índices catalograficos e bibliógraficos. Surgiram entao muitas bibliografias comercias, precursoras das bibliografias nacionais. Esta atividade de elaboração de bibliografias é considerada a origem da documentação.

O IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia nasceu a partir do antigo IBBD - Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação.

O IBBD foi fundado em 1954 como órgão do então Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq). A criação deste Instituto constituía uma ação de vanguarda, dado que apenas dois anos antes, a , que era à época um dos países mais desenvolvidos, criou o VINIT, órgão similar ao IBBD. A criação do IBBD se deu por influência externa, através da Unesco, em ação conjunta com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que estimulou a implantação do Instituto.

Desde a sua criação como IBBD, até o ano de 1976, já denominado IBICT, o Instituto tinha os seguintes objetivos: promover a criação e o desenvolvimento dos serviços especializados de bibliografia e documentação; estimular o intercâmbio entre bibliotecas e centros de documentação, no âmbito nacional e internacional; incentivar e coordenar o melhor aproveitamento dos recursos bibliográficos e documentários do país, tendo em vista, em particular, sua utilização pela comunidade científica e tecnológica.