É permitido ao jornalista realizar cobertura, para o meio de...

Vamos analisar a questão proposta sobre a legislação de comunicação vigente no Brasil e os princípios éticos da atividade jornalística.

O tema central dessa questão envolve o conflito de interesses na cobertura jornalística. Isso ocorre quando um jornalista tem uma ligação direta com a organização que está cobrindo, o que pode comprometer a imparcialidade e a ética do seu trabalho.

Alternativa correta: E - errado

A questão afirma que é permitido ao jornalista realizar coberturas sobre organizações das quais ele é assessor, empregado, prestador de serviço ou proprietário, mas que é vedado usar o veículo de comunicação para defender interesses dessas instituições. Na verdade, a própria legislação e os códigos de ética jornalísticos desaconselham a participação em coberturas onde há interesses conflitantes.

**Justificativa para a alternativa correta:**

O jornalista deve agir com independência e imparcialidade, evitando qualquer situação que possa comprometer essas qualidades. No contexto da questão, mesmo que não use o veículo de comunicação para defender interesses particulares, a simples realização da cobertura em condições de conflito de interesse já compromete a ética profissional.

Por que a alternativa "C - certo" está incorreta:

A alternativa "C" está errada porque presume que apenas a defesa explícita dos interesses da organização ou autoridade é problemática. No entanto, a ética jornalística vai além e requer que o jornalista se mantenha afastado de coberturas onde sua objetividade possa estar comprometida por laços pessoais ou profissionais.

Em resumo, a questão esbarra em conceitos fundamentais de ética jornalística, que são a imparcialidade e a transparência, pilares essenciais para a credibilidade da profissão.

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É a transposição  do artigo Art 7, VI do Código de ética do jornalista

Código de Ética dos Jornalistas

Art. 7º O jornalista não pode:

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VI - realizar cobertura jornalística para o meio de comunicação em que trabalha sobre organizações públicas, privadas ou não-governamentais, da qual seja assessor, empregado, prestador de serviço ou proprietário, nem utilizar o referido veículo para defender os interesses dessas instituições ou de autoridades a elas relacionadas;
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