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Q211753 Psicologia
À luz da psicologia clínica, o diagnóstico mais provável para o caso hipotético apresentado no texto é

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Letra: B

O Cespe tem cobrado muito o entendimento dos conceitos "neurose" e "psicose". Vejamos a diferença básica:

Neurose trata-se de uma reação exagerada do sistema nervoso em relação a uma experiência vivida. Neurose é uma maneira da pessoa SER e de reagir à vida. O neurótico tem plena consciência do seu problema e, muitas vezes, sente-se impotente para modificá-lo. Diante de um compromisso social a pessoa neurótica reage com muita ansiedade, mais que a maioria das pessoas submetidas à mesma situação (desproporcional). Diante desse mesmo compromisso social a pessoa começa a ficar muito ansiosa uma senana antes (muito duradoura) ou, finalmente, a pessoa fica ansiosa só de imaginar que terá um compromisso social (sem causa aparente).  

Psicose - O sujeito que está patologicamente afetado, vive em um mundo à parte, no qual ele interage com seres e objetos irreais, ao mesmo tempo em que se ausenta cada vez mais da realidade concreta. Ele pode, assim, vivenciar alucinações, delírios, modificações em suas atitudes, a mente confusa, e nem mesmo percebe que está agindo de uma forma estranha. Assim, ele não consegue se relacionar normalmente com as outras pessoas, nem realizar seus mínimos encargos do dia-a-dia. Quando o paciente está fora de um período de crise, ele tem condições de tomar conta de si mesmo, vivendo praticamente de uma forma normal, alimentando sonhos, expectativas, desejos e até se relacionando bem com os outros. Ao surtar, porém, ele parece se transportar para um universo fantasioso, no qual tudo é possível e as contradições convivem sem problema algum. Isto ocorre, geralmente, quando a pessoa está sob pressão, tensionada por fatores físicos ou relacionados ao funcionamento do sistema nervoso.

Neurose

   São transtornos da afetividade que levam as pessoas a experimentarem sentimentos e reações motoras incomuns e/ou incontroláveis, com perfeita conservação do juízo de realidade. Assim, um neurótico fóbico pode sentir intenso medo ante uma situação ou um objeto que ele saiba não apresentar nehum perigo. Isto quer dizer que os neuróticos percebem e julgam a realidade como todo mundo (diferente da psicose), mas reagem a ela de forma diferente.

 

Psicose 

   É o nome usado para um problema médico que afeta o cerébro de maneira que a pessoa perde o contato com a realidade (diferente da neurose), quando a pessoa tem esse problema de repente, dizemos que ela tem um espisódio ou surto psicótico. Uma pessoa pode também ficar com a doença pelo resto da vida, o que é chamado de psicose crônica. 

 

Os episódios depressivos 

   Caracterizam-se por humor triste, perda de interesse e prazer nas atividades cotidianas, sendo comum uma sensação de fadiga aumentada. O paciente pode se queixar de dificuldade de concentração, pode apresentar baixa auto-estima e autoconfiança, desesperança ideias de culpa e inutilidade, visões pessimistas do futuro, idéias suicidas. O sono encontra-se perturbado, geralmente por insônia terminal. O paciente se queixa de diminuição de apetite. Geralmente com perda de peso. Sintomas de ansiedade são muito frequentes. A angústia tende a ser tipicamente mais intensa pela manhã. As alterações da psicomotricidade podem variar da lentificação a agitação.

 

Fobia

  A irracionalidade ou exagero da reação emocional é central na definição de uma fobia: as reações que as pessoas tem perante o foco de sua fobia são, normalmente, muito fortes, podendo ir da quase incapacidade para se moverem até o seu oposto, numa agitação elevada, fugindo e/ou gritando. Além disso, as pessoas reconhecem o caráter ilógico do seu medo, ainda que possam explicar em parte num contexto de racionalidade: os cães podem morder, as faíscas podem ser perigosas, os aviões podem cair, as cobras podem ser venenosas... A difença entre um receio com fundamento, adaptativo e uma fobia é, muitas vezes o componente "extra" - do receio cauteloso para o medo exagerado, de uma aboradagem conservadora à situação para uma reação descontrolada, de um reconhecimento de um perigo relativo ou características desagradáveis para uma emoção de pânico do reconhecimento de um perigo relativo ou características desagradáveis para uma emoção de pânico quando confrontado com o objeto fóbico. 

 

 

 

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