Edward Soja, em seu livro “Geografias pós-modernas: a reafir...
Resumo: O papel da pós-modernidade na Historiografia e suas especificidades e a influência da epistemologia da mesma.
Palavras-Chaves: Historicismo, Historiografia, Pós- Moderna
Segundo Ankersmit a epistemologia é essencialmente metafórica.A metáfora e a epistemologia tem em comum a pretensão de renunciar, mesmo que momentaneamente a inclinação de se apegar a linguagem ou a realidade.Desta forma, tanto o historicismo quanto a epistemologia são permeados da mesma mentalidade em seu esforço de dotar a ciência de um forte pensamento epistemológico.
Nota-se então o esforço da epistemologia pós-moderna em desmontar o cientificismo e a neutralidade impossível, o historiador, segundo Mink, seria buscar uma “compreensão configuracional” dos componentes do passado ao observar o passado como uma unidade coerente onde cabe o pesquisador analisar algo externo a fluxo do tempo.
Existe nesse contexto, uma distinção entre historicismo se proclama radical e limita o âmbito da alteridade ao passado. O historicismo se coloca acima da linha do tempo, tentado a fazer uma história transcendental e relativista, que para o autor, peca por insistir na busca por verdades absolutas e transhistóricas.
A escola historicista pode ser reconhecida em Marx, Dilthey, Le Goff e em muitos outros, se tornando o regulador das produções destes. Portanto, o historicismo estabelece os instrumentos conceituais, os procedimentos de pesquisa e as próprias “filosofias da história” consolidando a ciência história desde o século XVIII.O relativismo torna-se portanto, em instrumento metodológico desse tipo de pesquisa, sempre entrando em conflito com os modelos estabelecidos ao mesmo tempo que nasce desses modelos e das múltiplas experiências com as alteridades e com suas próprias estruturas e processos na “formação social”.E precisa utilizar os mesmo instrumentos que pretende para criticar para dissolver.
GAB:B