Edward Soja, em seu livro “Geografias pós-modernas: a reafir...
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A alternativa correta é a alternativa B: pós-historicismo; pós-fordismo; pós-modernismo.
Esta questão aborda o conceito das três vias de espacialização apresentadas por Edward Soja em seu livro “Geografias pós-modernas: a reafirmação do espaço na teoria social crítica”. Edward Soja é um geógrafo reconhecido pelo seu trabalho sobre o espaço urbano e a teoria social crítica, particularmente no contexto das cidades pós-modernas.
Para resolver esta questão, é necessário ter conhecimento sobre as contribuições de Soja à geografia, especialmente no que se refere às suas ideias sobre espacialização e às diferentes abordagens teóricas que ele discute.
Vamos justificar a alternativa correta e as incorretas:
Alternativa B: pós-historicismo; pós-fordismo; pós-modernismo. Esta é a resposta correta porque Edward Soja identifica essas três vias para compreender as transformações espaciais no contexto da teoria social crítica. O pós-historicismo refere-se à reconsideração da história e do tempo em relação ao espaço. O pós-fordismo diz respeito à transição da produção em massa fordista para formas mais flexíveis de produção e organização espacial. E, finalmente, o pós-modernismo lida com as novas formas de organização espacial e social que emergem no contexto da pós-modernidade.
Alternativa A: pós-historicismo; pós-taylorismo; pós-modernismo. Embora o pós-historicismo e o pós-modernismo estejam corretos, o pós-taylorismo não é um conceito trabalhado por Soja. O Taylorismo é um sistema de organização do trabalho que antecede o Fordismo, ou seja, não se encaixa na análise espacial de Soja.
Alternativa C: neopositivismo; pós-estruturalismo; pós-modernismo. Esta alternativa está incorreta porque Soja não trata do neopositivismo em suas três vias de espacialização. O neopositivismo está mais relacionado com a metodologia científica e epistemologia, o que não é o foco central na abordagem de Soja.
Alternativa D: positivismo; pós-fordismo; pós-modernismo. Esta alternativa está incorreta porque Soja não inclui positivismo em suas três vias. O positivismo é uma abordagem filosófica e metodológica anterior e diferente do que Soja discute em termos de espacialização e teoria social crítica.
Alternativa E: positivismo; pós-estruturalismo; pós-modernismo. Novamente, o positivismo não faz parte das três vias de espacialização. Além disso, embora o pós-estruturalismo seja uma corrente importante na teoria social, não é uma das três vias específicas discutidas por Soja.
Compreender estas três vias de espacialização é fundamental para entender como Soja analisa a transformação espacial no contexto da pós-modernidade e da teoria social crítica.
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Resumo: O papel da pós-modernidade na Historiografia e suas especificidades e a influência da epistemologia da mesma.
Palavras-Chaves: Historicismo, Historiografia, Pós- Moderna
Segundo Ankersmit a epistemologia é essencialmente metafórica.A metáfora e a epistemologia tem em comum a pretensão de renunciar, mesmo que momentaneamente a inclinação de se apegar a linguagem ou a realidade.Desta forma, tanto o historicismo quanto a epistemologia são permeados da mesma mentalidade em seu esforço de dotar a ciência de um forte pensamento epistemológico.
Nota-se então o esforço da epistemologia pós-moderna em desmontar o cientificismo e a neutralidade impossível, o historiador, segundo Mink, seria buscar uma “compreensão configuracional” dos componentes do passado ao observar o passado como uma unidade coerente onde cabe o pesquisador analisar algo externo a fluxo do tempo.
Existe nesse contexto, uma distinção entre historicismo se proclama radical e limita o âmbito da alteridade ao passado. O historicismo se coloca acima da linha do tempo, tentado a fazer uma história transcendental e relativista, que para o autor, peca por insistir na busca por verdades absolutas e transhistóricas.
A escola historicista pode ser reconhecida em Marx, Dilthey, Le Goff e em muitos outros, se tornando o regulador das produções destes. Portanto, o historicismo estabelece os instrumentos conceituais, os procedimentos de pesquisa e as próprias “filosofias da história” consolidando a ciência história desde o século XVIII.O relativismo torna-se portanto, em instrumento metodológico desse tipo de pesquisa, sempre entrando em conflito com os modelos estabelecidos ao mesmo tempo que nasce desses modelos e das múltiplas experiências com as alteridades e com suas próprias estruturas e processos na “formação social”.E precisa utilizar os mesmo instrumentos que pretende para criticar para dissolver.
GAB:B
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