Gestante com 33 semanas é diagnosticada com pré-eclâmpsia d...

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Q2248983 Medicina
Gestante com 33 semanas é diagnosticada com pré-eclâmpsia devido a proteinúria e pressão arterial de 145x90mmHg.
A avaliação fetal não evidenciou alterações.
Nesse caso, indica-se
Alternativas

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Alternativa correta: E - avaliação clínica e laboratorial em busca de sinais de gravidade.

Tema central: A questão aborda o manejo da pré-eclâmpsia em uma gestante de 33 semanas sem alterações fetais. Para resolver essa questão, é necessário conhecer os critérios de diagnóstico e manejo da pré-eclâmpsia, bem como as condutas apropriadas para diferentes graus de gravidade da condição.

Justificativa da alternativa correta: A pré-eclâmpsia é uma condição caracterizada por hipertensão e proteinúria após 20 semanas de gestação. Quando diagnosticada, é essencial avaliar seus sinais de gravidade para decidir a melhor conduta. Na alternativa E, a recomendação é para uma avaliação clínica e laboratorial em busca de sinais de gravidade. Isso se alinha com as diretrizes que priorizam uma avaliação cuidadosa antes de tomar medidas mais drásticas, uma vez que a paciente ainda não está a termo e não há evidências de comprometimento fetal.

Análise das alternativas incorretas:

A - internação hospitalar até a gestação chegar no termo: Internação imediata pode não ser necessária se não há sinais de gravidade. O monitoramento ambulatorial pode ser suficiente em casos leves.

B - parto imediato por cesariana: O parto imediato, especialmente por cesariana, é indicado apenas em casos de pré-eclâmpsia grave ou quando há sinais de sofrimento fetal, o que não é o caso aqui.

C - indução do parto após uso de sulfato de magnésio: O sulfato de magnésio é usado para prevenir convulsões em pré-eclâmpsia severa ou eclâmpsia, mas a indução do parto só é indicada se houver sinais de gravidade ou sofrimento fetal.

D - início imediato de anti-hipertensivos e dieta hipossódica: Embora o controle da pressão arterial seja importante, nem todos os casos de pré-eclâmpsia exigem o início imediato de medicação, especialmente se a pressão não está em níveis extremamente elevados.

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O diagnóstico de pré-eclâmpsia, nestes casos, é complexo e requer uma avaliação minuciosa. A pré-eclâmpsia é uma doença que se caracteriza por elevação da pressão arterial e proteinúria após a 20ª semana de gestação em uma mulher previamente normotensa. No entanto, mesmo que a paciente apresente esses sintomas, a decisão sobre a conduta correta a seguir depende da avaliação da gravidade da condição, que inclui a avaliação clínica e laboratorial em busca de sinais de gravidade, como indicado na resposta E. As outras alternativas (A - D) podem ser consideradas após essa avaliação inicial, dependendo do quadro clínico da paciente e da avaliação do risco para o feto. A opção E é a mais correta pois, antes de qualquer intervenção, é crucial estabelecer a gravidade da condição para que a gestação possa ser manejada de maneira apropriada e segura tanto para a mãe quanto para o bebê.

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