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Assinale a opção que indica o tratamento recomendado da Leishmaniose Visceral em gestante.
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A alternativa correta para o tratamento da Leishmaniose Visceral em gestantes é a Anfotericina B.
Vamos entender por que essa é a alternativa correta e por que as outras opções não são recomendadas:
A - Anfotericina B:
Esse é o tratamento de escolha para gestantes devido à sua segurança e eficácia. A Anfotericina B é um antifúngico que também é eficaz contra a Leishmania, a parasita causadora da doença. Durante a gestação, é crucial usar medicamentos que não apresentem riscos significativos ao feto, e a Anfotericina B, embora possa ter efeitos colaterais, é considerada segura para o tratamento de gestantes.
B - Antimoniato de N-metil glucamina:
Apesar de ser amplamente usada no tratamento da leishmaniose, essa droga não é recomendada para gestantes devido ao seu potencial de toxicidade e efeitos adversos no feto. Em particular, o risco de toxicidade é elevado, o que não é aceitável durante a gravidez.
C - Isotionato de pentamidina:
Essa opção não é indicada para gestantes, pois a pentamidina pode causar efeitos colaterais graves, incluindo toxicidade cardiovascular e pancreática. O uso em gestantes é evitado devido à falta de dados de segurança suficientes e ao risco potencial de complicações.
D - Paromomicina:
Embora utilizada em alguns casos de leishmaniose, a paromomicina não é a primeira escolha para gestantes. A segurança do seu uso durante a gravidez não está completamente estabelecida, por isso a Anfotericina B é preferida.
E - Miltefosine:
Esse medicamento é contraindicado em gestantes, pois há evidências de teratogenicidade (capacidade de causar malformações no feto). Portanto, não é uma opção segura durante a gravidez.
Em resumo, a Anfotericina B é a escolha mais segura e eficaz para tratar Leishmaniose Visceral em gestantes, devido à sua eficácia clínica e perfil de segurança relativamente mais favorável em comparação com outras drogas.
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Comentários
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A ALTERNATIVA CORRETA É: A - Anfotericina B.
ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS INCORRETAS:
- B. Antimoniato de N-metil glucamina: Embora seja um tratamento padrão para a leishmaniose visceral, o antimoniato de N-metil glucamina não é recomendado durante a gestação devido ao risco potencial para o feto. A utilização do medicamento em gestantes deve ser evitada, a menos que os benefícios superem os riscos, e sempre com monitoramento rigoroso.
- C. Isotionato de pentamidina: O uso de pentamidina também não é recomendado na gestação devido a potenciais efeitos adversos sobre o feto e a mãe. O tratamento da leishmaniose visceral em gestantes deve priorizar a segurança tanto da mãe quanto do feto.
- D. Paromomicina: A paromomicina é um medicamento utilizado em alguns casos de leishmaniose visceral, mas não é a primeira linha de tratamento para gestantes. Além disso, seu uso não é amplamente recomendado devido à falta de estudos que comprovem sua segurança durante a gestação.
- E. Miltefosine: A miltefosine é contraindicada em gestantes devido ao risco de malformações fetais. Portanto, este medicamento é absolutamente evitado durante a gestação.
EM RESUMO:
O tratamento recomendado para a leishmaniose visceral em gestantes é a Anfotericina B, considerada a opção mais segura durante a gestação, quando necessário. O uso de outros medicamentos deve ser evitado devido a potenciais riscos ao feto.
PONTOS CHAVE:
♦ A Anfotericina B é o tratamento de escolha para leishmaniose visceral em gestantes.
♦ Medicamentos como antimoniato de N-metil glucamina, pentamidina, paromomicina e miltefosine são contraindicados ou não recomendados na gestação.
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