O conteúdo programático desta prova inclui operações de re-...
A conjunção "embora" é concessiva, ou seja, ela indica situações que se chocam, contaditórias. Ex.: "Foi a festa, embora não quisesse ir.". No exemplo em que ficamos em dúvida, basta confrontar as informações e perceberemos que elas fazem parte do mesmo campo semântico, não trazendo, assim, ideias contrárias, mas sim Aditivas. Portanto, a conjunção correta que deveria ser usada no lugar da pontuação seria e no lugar de embora.
Só queria saber se a A foi da forma verbal para nominal ,seria isso ?
Olá pessoal Olá Nemias! Ficei pensativo sobre essa alternativa, mas a resposta da Denise Carneiro através do ''Tecconcursos''' me ajudou.
*Só pude mandar as duas, mas se quiserem ver a explicação de todas as opções copiem a questão TODA, jogem no google e vejam o comentário no site mencionado.
a) A inteligência é uma construção do sujeito para enriquecer os objetos externos / A inteligência é uma construção do sujeito para o enriquecimento dos objetos externos = transformação de uma oração reduzida em oração desenvolvida.
Incorreta. O segmento "para enriquecer os objetos externos" é realmente uma oração reduzida (oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo, que funciona como adjunto adverbial de finalidade). O problema é que, na reescritura, o segmento "para o enriquecimento dos objetos externos" não é uma oração desenvolvida. Esse trecho não é nem mesmo uma oração, já que não possui verbo! A modificação promoveu a nominalização do verbo "enriquecer", ou seja, substituiu o verbo pelo substantivo correspondente. Assim, o segmento reescrito "para o enriquecimento dos objetos externos" é um adjunto adverbial de finalidade. A oração desenvolvida ficaria assim, por exemplo:
→ A inteligência é uma construção do sujeito para que enriqueça os objetos externos.
d) O arquiteto deseja sempre realizar o projeto e o pagamento do serviço / O arquiteto deseja sempre realizar o projeto e receber o pagamento = modificar um termo para restabelecer o paralelismo na frase.
Correta. O paralelismo sintático diz respeito ao uso de estruturas simétricas na construção da frase. Em outras palavras, é preciso seguir o "modelo" adotado. Segundo a oração original, o arquiteto deseja sempre duas coisas:
- realizar o projeto;
- o pagamento do serviço.
Observem que essa estrutura não observa o paralelismo sintático, pois ocorre a combinação de um verbo ("realizar") com um substantivo ("pagamento"). Para manter o paralelismo, precisamos empregar dois verbos ou dois substantivos. E foi exatamente isso que a reescritura fez ao substituir a forma nominal "o pagamento do serviço" (substantivo) pela forma oracional "receber o pagamento" (verbo).
Quando você pensar que sabe alguma coisa de português, vá fazer as questões da FGV kk
Como assim? eu acertei uma questão da FGV, é para glorificar de pé Senhor!kkkkkkkkkkkkkk
se você for parar para ver, a questão nem estava difícil
mas quando olhamos "FGV - Auditor da Receita Federal"
até o chão treme!!!
Gab D
O paralelismo sintático diz respeito ao uso de estruturas simétricas na construção da frase. Em outras palavras, é preciso seguir o "modelo" adotado. Segundo a oração original, o arquiteto deseja sempre duas coisas:
- realizar o projeto;
- o pagamento do serviço.
Para ser desenvolvida, procure que ou se na oração
DISCORDO.
O arquiteto deseja sempre realizar o projeto e o pagamento do serviço / O arquiteto deseja sempre realizar o projeto e receber o pagamento = modificar um termo para restabelecer o paralelismo na frase.
SE FOSSE PARALELISMO DEVERIA FICAR ASSIM:
O ARQUITETO DESEJA SEMPRE REALIZAR O PROJETO E REALIZAR O PAGAMENTO.
EU ENTENDI ISSO, PORQUE REALIZAR O PAGAMENTO É PAGAR ALGUÉM E NÃO RECEBER O PAGAMENTO, EU NÃO ENTENDI. DEVERIA SER ANULADA, POIS MUDOU O SIGNIFICADO DA FRASE QUE SEGUNDO A BANCA SERIA PARALELISMO.
Correção do Estratégia:
LETRA A. INCORRETO. A inteligência é uma construção do sujeito para enriquecer os objetos externos / A inteligência é uma construção do sujeito para o enriquecimento dos objetos externos Houve transformação de uma oração reduzida em um nome. Não há oração, pois "enriquecimento" é uma nominalização, é um substantivo. Oração deve ter verbo.
LETRA B. INCORRETO. O conector não é adequado, pois o sentido é de soma, não de concessão.
LETRA C. INCORRETO. Não há exceções à regra de que todos gostam de ser a exceção da regra / Não há exceções à regra de que todos gostam de ser a exceção dela = substituição de um termo repetido por um pronome. Hiperônimo é um termo de sentido geral. Hipônimo é um termo de sentido específico. É possível trocar um pelo outro como recurso coesivo em uma relação "gênero-espécie". Ex.: Messi foi o herói da copa. O jogador marcou dois gols na final. Ex.: O diesel é um vilão ambiental. Tornou-se combustível mais poluente.
LETRA D. CORRETO. Paralelismo é o uso de estruturas paralelas, simétricas, idênticas. Em "O arquiteto deseja sempre [realizar o projeto] e [o pagamento do serviço]", os termos não estão com a mesma forma: [realizar o projeto] é oração. [o pagamento do serviço] é estrutura nominal. Para reestabelecer o paralelismo, os dois termos assumiram forma de oração: O arquiteto deseja sempre [realizar o projeto] e [receber o pagamento].
LETRA E. INCORRETO. Em "Não basta fugir, é preciso fazê-lo na direção certa", houve substituição de um termo por um verbo vicário: "fazer" tem sentido de "fugir": Fazê-lo = fazer isso (fugir)
Fonte: https://gratis.estrategiaconcursos.com.br/wp-content/uploads/2024/07/E-book_-Auditor-RFB.pdf