A respeito dos critérios diagnósticos do Transtorno Neuroco...

Para entender a questão sobre o Transtorno Neurocognitivo Leve (TNL) de acordo com o DSM-5, é importante saber que este transtorno envolve déficits cognitivos que não causam uma interferência significativa na capacidade de realizar atividades cotidianas, mas que são notáveis o suficiente para causar preocupação.

O enunciado pede especificamente para identificar a alternativa correta sobre os critérios diagnósticos do TNL. Vamos analisar cada alternativa:

Alternativa Correta: B

Justificativa: A alternativa B afirma que os déficits cognitivos no TNL não interferem na capacidade de ser independente para atividades cotidianas. Isso está correto, pois o TNL envolve déficits que são perceptíveis, mas ainda permitem que o indivíduo mantenha sua independência em atividades diárias, embora possa haver necessidade de mais esforço ou estratégias compensatórias.

Análise das Alternativas Incorretas:

Alternativa A: A afirmação de que os déficits cognitivos não podem ocasionar alterações comportamentais é incorreta. Embora o foco seja nos déficits cognitivos, esses podem sim estar associados a mudanças comportamentais, ainda que leves.

Alternativa C: Dizer que o diagnóstico de TNL não pode ser aplicado quando o paciente tem doença de Parkinson é incorreto. O TNL pode ser diagnosticado em pacientes com doença de Parkinson, desde que os critérios para TNL sejam atendidos.

Alternativa D: A ideia de que o TNL é característico apenas de idosos está equivocada. Enquanto é mais comum em idosos, não há restrição de idade mínima de 65 anos para o diagnóstico. O TNL pode ser diagnosticado em adultos mais jovens que apresentem os déficits cognitivos especificados.

Alternativa E: A afirmação de que o diagnóstico de TNL não pode ser aplicado a pacientes com lesão cerebral traumática é incorreta. O TNL pode ser diagnosticado se os déficits cognitivos persistirem após uma lesão cerebral traumática e se o quadro atender aos critérios do DSM-5.

Compreendendo esses conceitos, fica mais fácil interpretar e analisar questões sobre transtornos neurocognitivos em provas de concurso.

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O Transtorno Neurocognitivo Leve, em linhas gerais, refere-se a uma condição na qual a pessoa acometida apresenta um declínio cognitivo pequeno, porém substancial, a partir de um nível anterior de desempenho, em áreas como atenção, memória, aprendizagem, linguagem e capacidade de planejamento e execução de seus comportamentos.Estes déficits vão além dos que são encontrados no envelhecimento normal e, conforme a definição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação Americana de Psiquiatria em sua 5ª Edição (DSM-V), "não interferem na capacidade de ser independente nas atividades cotidianas, isto é, estão preservadas atividades instrumentais complexas da vida diária, como pagar contas ou controlar medicamentos, mas pode haver necessidade de mais esforço, estratégias compensatórias ou de acomodação" para a superação dos desafios simples e constantes em nossa rotina.