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Q1311391 Medicina
O quadro clínico de cefaléia, representa uma das queixas mais frequentes na prática do clínico geral. Quando o quadro é muito recorrente e intenso, leva muitos pacientes a pensarem em doenças neurológicas graves. Frequentemente, os pacientes solicitam exames mais complexos para afastar hipóteses de doenças mais severas. Nestas situações clínicas, qual é a abordagem mais adequada do clínico geral na atenção primária á saúde?
Alternativas

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Análise da Questão: A questão aborda a abordagem adequada na atenção primária à saúde para pacientes com queixas de cefaleia, uma condição muito comum. O foco está em como o clínico geral deve proceder, considerando a frequência e a intensidade das cefaleias e a preocupação do paciente com possíveis doenças neurológicas graves.

Alternativa Correta: C

Justificativa: A alternativa C está correta porque propõe uma abordagem baseada em evidências clínicas atuais. Explica aos pacientes que menos de 1% das cefaleias são causadas por patologias graves, que normalmente apresentam sinais neurológicos focais. Orienta que, na maioria dos casos, a prioridade é o alívio da dor, focando em tratamentos sintomáticos após excluir a presença de lesões focais. Essa abordagem é condizente com a prática clínica na atenção primária, promovendo a educação do paciente e evitando exames desnecessários.

Análise das Alternativas Incorretas:

A: Sugere buscar rapidamente um especialista. Isso não é necessário na atenção primária, onde o clínico geral tem a capacidade de avaliar a maioria dos casos de cefaleia e decidir quando um encaminhamento é realmente necessário.

B: Propõe realizar exames de imagem a pedido do paciente. Isso pode não ser adequado, pois exames sem indicação clínica podem levar a achados incidentais e aumentar a ansiedade. Além disso, não é uma prática baseada em evidências, pois a maioria das cefaleias não está relacionada a doenças graves.

D: Sugere encaminhar todos os pacientes com cefaleia intensa para serviços de emergência. Isso não é prático nem baseado em evidências, considerando que cefaleias intensas nem sempre indicam situações de urgência e podem ser tratadas de forma eficaz no atendimento primário.

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A resposta correta é a alternativa C. É importante que o clínico geral informe aos pacientes que as evidências clínicas atuais mostram que menos de 1% das cefaléias têm origem em patologias graves, que estão geralmente associadas a sinais neurológicos focais. É necessário que o médico explique que, na maioria dos casos, a abordagem mais adequada é o alívio da dor, uma vez excluídas as hipóteses de lesões focais ou associadas à cefaléia. Solicitar exames de imagem de acordo com a demanda dos pacientes ou encaminhá-los aos serviços de urgência e emergência para excluir a possibilidade de lesões agudas que possam colocar em risco imediato a vida do paciente não é a abordagem mais adequada, pois pode gerar custos desnecessários e aumentar a ansiedade dos pacientes.

A alternativa correta é C. Informar aos pacientes que de acordo com as evidências clínicas atuais, sabe-se que menos de 1% (um por cento) das cefaléias tem origem em patologias graves, que estão geralmente associadas a sinais neurológicos focais, nas quais a abordagem mais adequada na maioria dos casos é o alívio da dor, uma vez excluídas as hipóteses de lesões focais ou associadas a cefaléia.

Justificativa

A cefaleia é uma queixa comum e, na maioria dos casos, não é causada por patologias graves. É importante tranquilizar os pacientes e fornecer informações baseadas em evidências. Menos de 1% das cefaleias estão associadas a condições graves, que geralmente apresentam sinais neurológicos focais. A abordagem adequada na maioria dos casos é focar no alívio da dor, após excluir hipóteses de lesões focais ou cefaleias associadas a sinais alarmantes.

Análise das demais alternativas

[A]: Buscar apoio de um especialista imediatamente: Embora possa ser necessário em alguns casos, na maioria das cefaleias recorrentes e intensas, o clínico geral pode manejar adequadamente a situação com base em diretrizes clínicas.

[B]: Solicitar exames de imagem para tranquilizar os pacientes: Não é recomendado solicitar exames de imagem desnecessários, já que a maioria das cefaleias não está associada a patologias intracranianas graves e isso pode levar a custos adicionais e ansiedade desnecessária.

[D]: Encaminhar todos os pacientes aos serviços de urgência: Não é necessário encaminhar todos os pacientes com cefaleia intensa para a emergência, a menos que haja sinais de uma condição grave, como cefaleia súbita e severa, ou sintomas neurológicos focais.

Resumo

A abordagem mais adequada na atenção primária é informar os pacientes sobre a baixa probabilidade de cefaleias serem causadas por patologias graves e focar no alívio da dor, após excluir lesões focais ou sinais de alerta.

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