O método de infusão de dieta enteral indicado para paciente...
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A infusão contínua da NE exige uma bomba. Esse método é apropriado para os pacientes que não toleram o volume de infusão utilizado com os métodos cíclicos ou intermitentes em bolus. Os pacientes com comprometimento da função gastrointestinal em virtude de doença, cirurgia, tratamento do câncer ou outros impedimentos fisiológicos são candidatos à nutrição contínua. Os pacientes com sonda de alimentação no intestino delgado devem ser alimentados somente por infusão contínua ou cíclica. (O uso de alimentação por bolus ou gravitacional nesses pacientes é fortemente desencorajado.
Intermitente e Cíclica As questões de qualidade de vida muitas vezes são a razão para a adoção da nutrição enteral intermitente, e os regimes cíclicos permitem que pacientes móveis usufruam de uma maior qualidade de vida, oferecendo um tempo “sem uso da bomba” e uma maior autonomia do que as infusões contínuas. Elas são iniciadas para dar tempo para os tratamentos, terapias e atividades. A nutrição intermitente pode ser fornecida por bomba ou gotejamento gravitacional. A nutrição gravitacional é feita derramando a fórmula em uma bolsa de alimentação equipada com uma braçadeira de rolo. A braçadeira é ajustada às gotas por minutos desejadas. Um cronograma diário típico de alimentação é de quatro a seis etapas, cada uma administrada por 20 a 60 minutos. A administração da fórmula é iniciada a 100-150 mL por etapa e aumentada de modo incremental, conforme a tolerância do paciente. Os pacientes que mais se adaptam a esse regime são motivados, organizados, alertas e têm mobilidade. A nutrição cíclica também permite um período longe da sonda de alimentação. Esse regime de alimentação é uma boa opção para pacientes que recebem fisioterapia ou participam de outras atividades em que seria inconveniente estar preso a um aparelho de alimentação. Um cronograma diário típico de alimentação é de 90 a 125 mL de fórmula por hora, administrados por 18 a 20 horas. Esse tipo de nutrição é utilizado com frequência na transição para nutrição oral, e é feito frequentemente à noite para evitar a alimentação durante os horários das etapas.
A seringa de alimentação enteral por bolus pode ser ideal para os pacientes com esvaziamento gástrico adequado e que estão clinicamente estáveis (Fig. 13-4). Administrados por 5 a 20 minutos esses alimentos são mais convenientes e mais baratos do que aqueles oferecidos por bolus com bomba ou gravidade, e devem ser incentivados quando forem tolerados. Pode-se utilizar uma seringa de 60 mL para infundir a fórmula.
Krause 14 edição
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