Em "Quando os microrganismos [...]." (quinto parágrafo), a ...
Comida: não deixe estragar
1 Para evitar o desperdício de alimentos ou uma possível contaminação que afetaria a sua saúde, é preciso colocar em prática atitudes que começam na hora da compra e se estendem à forma como você armazena e prepara em casa. Aprenda!
2 Restos de comida no lixo prejudicam o bolso e o meio ambiente. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, 1,3 bilhão de toneladas de alimentos são jogados fora por ano. No Brasil, cada habitante produz 1 kg de lixo por dia, sendo 58% deste orgânico.
3 Para acabar com o desperdício, é preciso adotar certas medidas. Entre elas, planejar as compras com listas adequadas ao número de moradores da casa, cozinhar a quantidade certa e guardar as sobras na geladeira ou no freezer - organizando tudo de maneira correta, a fim de aumentar a conservação e a durabilidade dos produtos, além de prevenir doenças devido ao consumo de comidas estragadas.
4 O bom senso é excelente conselheiro para saber se os alimentos se apresentam em bom estado: olhe, cheire e prove. Mas cuidado: algumas alterações estão fora do alcance dos sentidos. A contaminação microbiana é a mais conhecida e perigosa. Muitas vezes invisível, não tem cheiro, nem sabor. É causada por bactérias, bolores e outros microrganismos que se desenvolvem nos alimentos e podem originar doenças. Os principais culpados são Salmonella, Listeria e Campylobacter. Todos afetam o funcionamento do aparelho digestivo e podem provocar vômitos e diarreias, entre outros sintomas.
5 Quando os microrganismos, como o Clostridium botulinum e o estafilococos, produzem toxinas, podem surgir intoxicações alimentares com consequências mais graves: morte dos tecidos atingidos e paralisia dos músculos são exemplos. Porém vale destacar que nem sempre uma comida contaminada causa doenças: depende da quantidade de germes e da resistência da pessoa que está comendo.
6 Saiba, ainda, que as alterações físicas e químicas reduzem a qualidade do alimento: afetam o aspecto, a textura, o paladar e, às vezes, o valor nutritivo. Mas, em geral, não desencadeiam problemas de saúde. Essas alterações são provocadas, por exemplo, pela temperatura, pelo ar ou por enzimas, deixando, por exemplo, o mel cristalizado, a alface murcha ou a manteiga rançosa.
7 O bom é que essa degradação dos alimentos pode ser abreviada com boas práticas e temperaturas de conservação adequadas. Na cozinha, siga à risca as regras de higiene. Manipule os alimentos com as mãos e os utensílios limpos e não corte, por exemplo, o frango e os legumes sem lavar a faca, para evitar contaminação cruzada.
8 Cozinhe bem todos os pratos, para eliminar os microrganismos. As toxinas produzidas por alguns deles resistem ao calor e não há como eliminá-las. Caso a comida preparada sobre, espere esfriar e guarde na geladeira. Saiba que a temperatura sempre sobe quando colocamos novos alimentos dentro dela, mesmo que estejam à temperatura ambiente. Porém com comida quente a elevação é maior. Assim, além de pôr em risco a conservação do alimento, pode danificar o aparelho.
9 Na geladeira ou na despensa, uma boa dica é colocar os produtos com validade mais próxima na parte da frente. Dessa maneira, serão os primeiros a serem pegos na hora em que você quiser consumilos. Já o período de conservação depende do tipo de alimento. Em geral, os mais ácidos e secos resistem mais e, em muitos casos, não precisam de refrigeração. Os perecíveis - como carne, peixe, frutos do mar e bolos com recheio - devem ser guardados na geladeira e consumidos entre um e três dias. As sobras de refeições aguentam alguns dias, se forem bem cozidas e guardadas, no máximo a 4ºC.
Texto adaptado de Revista Proteste Saúde, número 61, março
2017, p. 10-12.
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Alternativa correta: A - tempo.
A questão aborda o uso da palavra "quando" no contexto do quinto parágrafo do texto oferecido. Esse tipo de questão exige um bom entendimento de conjunções subordinativas, que são palavras que estabelecem relações de dependência entre duas orações, indicando tempo, modo, lugar, causa, condição, etc.
No trecho "Quando os microrganismos [...]", a palavra "quando" indica uma relação temporal, ou seja, refere-se ao momento em que os microrganismos produzem toxinas. Portanto, a alternativa correta é a letra A, que indica tempo.
Vamos analisar cada uma das alternativas para entender por que estão incorretas:
B - modo: A palavra "quando" não indica a maneira, o "como" acontece a produção de toxinas, mas sim o momento em que isso ocorre.
C - lugar: "Quando" não se refere ao local onde os microrganismos produzem toxinas, mas ao tempo em que essa produção ocorre.
D - qualidade: A palavra "quando" não está associada à qualidade dos microrganismos ou das toxinas, mas sim ao momento da produção dessas toxinas.
E - quantidade: "Quando" não tem relação com a quantidade de microrganismos ou de toxinas, mas sim com o tempo em que essas toxinas são produzidas.
Perceba que a correta utilização e identificação de conjunções subordinativas são fundamentais para a interpretação precisa de textos. Entender a função de cada conjunção ajuda a elucidar a relação entre as ideias expressas nas orações.
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Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal. São elas:quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc.
Alternativa correta: A.
Substitua por "no momento em que" que fica mais fácil de enxergar.
De acordo com a circunstância que exprime, o advérbio pode ser de:
LUGAR: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, aí, abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, afora, alhures, embaixo, externamente, a distância, à distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta.
TEMPO: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.
MODO: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em "-mente": calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente.
AFIRMAÇÃO: sim, certamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, decididamente, deveras, indubitavelmente.
NEGAÇÃO: não, nem, nunca, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum.
Q822878 CUDIADO PARA NÃO CONFUNDIR COM PRONOME INDEFINIDO: NENHUM
DÚVIDA: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, por certo, quem sabe.
INTENSIDADE: muito, demais, pouco, tão, em excesso, bastante, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo, extremamente, intensamente, grandemente, bem (quando aplicado a propriedades graduáveis).
EXCLUSÃO: apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente, simplesmente, só, unicamente.
Por exemplo: Brando, o vento apenas move a copa das árvores.
INCLUSÃO: ainda, até, mesmo, inclusivamente, também.
Por exemplo: O indivíduo também amadurece durante a adolescência.
ORDEM: depois, primeiramente, ultimamente.
Por exemplo: Primeiramente, eu gostaria de agradecer aos meus amigos por comparecerem à festa.
Q643168
No contexto da FRASE: "Jamais" não é considerado um advérbio de negação e sim advérbio de TEMPO, pode ser substituído por "Em tempo algum".
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