Uma criança passou por um longo período de privação ambient...

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Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2017 - TJ-SP - Psicólogo Judiciário |
Q824131 Psicologia
Uma criança passou por um longo período de privação ambiental após o qual foi adotada por um casal. A criança em pouco tempo apresentou uma resposta positiva ao novo ambiente, mas depois começou a atacar os pais adotivos. Para Donald W. Winnicott (2012), essa evolução indica que a criança
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está adquirindo mais confiança e começando a sentir e a exprimir a raiva associada ao fracasso do lar original 

 

 

não é capaz de amar e estabelecer vínculos afetivos duradouros, dada a severidade da privação sofrida (errado)

 

sente-se ameaçada pelos pais adotivos porque projetou neles a raiva inconsciente que nutre pelas boas experiências perdidas. (errado)

 

está testando o amor dos pais adotivos, de modo a se reassegurar de que são suficientemente bons (errado)

 

adota condutas que promovem a profecia autorrealizadora do abandono, dada a insegurança de que possa vir a ser amada (errado)

Os pais adotivos devem compreender que a criança adotada necessitada de cuidados especiais e, nestes, incluem o oferecemento de um ambiente suficiente bom (continente) para que ocorram as manifestações e elaborações psíquicas da criança em relação ao lar original, e que não puderam ser feitas durante a privação ambiental. Logo, ao oferecer esses ambientes suficentemente bons em termos de lar, família, a criança se sentirá segura e confiante para iniciar seu processo de amadurecimento, como por exemplo, a manifestação do sentimento e a expressão da raiva associada ao fracasso do lar original.Para Donald W. Winnicott,todo essa evolução é saudável e necessária para o desenvolvimento criança.

Na melhor das hipóteses, a criança que poderá se beneficiar com o simples provimento de um ambiente começará a melhorar e, quando passar de doente a menos doente tornar-se-á cada vez mais capaz de enfurecer-se com as e privações passadas. O ódio ao mundo está em algum lugar, e enquanto esse ódio não for sentido não poderá haver saúde. (Ibid., p. 181)

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