Analise as sentenças a seguir, que ocorrem no texto, quanto...
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Ano: 2024
Banca:
Avança SP
Órgão:
Prefeitura de Valinhos - SP
Prova:
Avança SP - 2024 - Prefeitura de Valinhos - SP - Guarda Civil Municipal |
Q2504965
Português
Texto associado
Existe uma coisa nos estudos sobre cognição chamada “teste do espelho”. Ele é bem intuitivo: você põe animais na frente de um espelho e vê se eles admiram o próprio reflexo ou pensam se tratar de outro bicho. Para nós, humanos, é óbvio que aquela imagem refletida é nossa – bebês a partir de 18 meses já sabem disso. Mas essa capacidade não é universal.
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Em versão olfativa do teste do espelho, cobras
parecem reconhecer próprio cheiro
Existe uma coisa nos estudos sobre cognição chamada “teste do espelho”. Ele é bem intuitivo: você põe animais na frente de um espelho e vê se eles admiram o próprio reflexo ou pensam se tratar de outro bicho. Para nós, humanos, é óbvio que aquela imagem refletida é nossa – bebês a partir de 18 meses já sabem disso. Mas essa capacidade não é universal.
O teste geralmente envolve colocar alguma coisa
estranha na cara do bicho. Pode ser um pingo de
tinta colorida no pelo, um adesivo, um pedaço de
pano. É importante que essa anomalia esteja fora
do campo de visão do animal – na testa, por
exemplo –, de modo que ele só consiga percebê-la quando estiver de frente para o espelho. Se o
animal nota e investiga a marca quando vê seu
reflexo, isso pode indicar autoconsciência – a
habilidade de se tornar o objeto de sua própria
atenção.
Quando um animal pode identificar sua própria
imagem no espelho, existe a possibilidade de que
ele consiga diferenciar outros seres de si próprio,
reconhecer que seus colegas também têm
intenções e até se colocar no lugar de outros
indivíduos.
Um grupo de pesquisadores queria conduzir o
teste do espelho com espécies de cobras. Porém,
como esses répteis não tem lá a melhor das
visões, os cientistas tiveram que adaptar a
execução do experimento para o sentido
predominante dessas pegajosas: o olfato.
A descrição do estudo foi publicada em um artigo
no periódico especializado Proceedings of the
Royal Society B. Nele, o trio de pesquisadores
conta como pegou amostras de cheiro das cobras,
modificou essas amostras e então observou se
elas se reconheceriam e sentiriam curiosidade
com a mudança.
O teste foi aplicado em 36 indivíduos da espécie
cobra-liga oriental (Thamnophis sirtalis sirtalis)
e 18 indivíduos de píton-real (Python regius). A primeira é considerada mais social e a segunda,
mais solitária.
Eles coletaram óleo corporal das cobras
esfregando pedaços de algodão pela sua pele.
Então, eles deixaram cada cobra sozinha com um
entre cinco aromas: o seu próprio, o seu com um
pouco de azeite adicionado, apenas azeite, um de
outra cobra da mesma espécie e um de outra
cobra com um pouco de azeite.
Os cientistas prestaram atenção no tempo que as
cobras passavam agitando a língua. Esse é o
principal indicador do interesse de um indivíduo
por um cheiro. As cobras-liga orientais exibiam
movimentos de língua muito mais longos quando
eram expostas ao próprio cheiro com azeite, em
comparação com as outras quatro possibilidades.
“Elas só fazem movimentos longos com a língua
quando estão interessadas ou investigando algo”,
diz Noam Miller, um dos pesquisadores do
estudo. Isso sugere que as cobras-liga podem
reconhecer quando há algo diferente em si
mesmas. “Eles podem estar pensando: ‘Isso é
estranho, eu não deveria cheirar assim’”.
Por outro lado, as pítons-reais respondiam de
forma parecida a todos os cinco cheiros. Os
pesquisadores supõem que espécies mais sociais,
o caso das cobras-liga orientais, sejam mais
propensas a ter autoconsciência.
Alguns pesquisadores ainda não compraram a
ideia de que as cobras seriam capazes de se
autorreconhecer. Já outros biólogos consideram
as descobertas significativas – e argumentam que
esse experimento é mais realista do que o teste do
espelho. Afinal, uma superfície reflexiva não é
nada comum na natureza. Contudo, encontrar e
compreender a importância dos sinais químicos
deixados por você e por seus parentes no
ambiente é, provavelmente, um aspecto muito
importante da interação rotineira entre esses
animais.
Revista Superinteressante. Adaptado. Disponível em <https://super.abril.com.br/ciencia/em-versaoolfativa-do-teste-do-espelho-cobras-parecemreconhecer-proprio-cheiro>
Analise as sentenças a seguir, que ocorrem no
texto, quanto às formas verbais em destaque:
I. “É importante que essa anomalia esteja fora do campo de visão do animal”
II. “Então, eles deixaram cada cobra sozinha com um entre cinco aromas”.
III. “As cobras-liga orientais exibiam movimentos de língua muito mais longos quando eram expostas ao próprio cheiro”.
Nas desinências dos verbos em destaque, há indicação do pretérito perfeito do modo indicativo apenas em:
I. “É importante que essa anomalia esteja fora do campo de visão do animal”
II. “Então, eles deixaram cada cobra sozinha com um entre cinco aromas”.
III. “As cobras-liga orientais exibiam movimentos de língua muito mais longos quando eram expostas ao próprio cheiro”.
Nas desinências dos verbos em destaque, há indicação do pretérito perfeito do modo indicativo apenas em: