Rosangela Machado, em Educação especial na escola inclusiva:...
Rosangela Machado, em Educação especial na escola inclusiva: políticas, paradigmas e práticas (2009), apresenta o desafio à reorganização dos serviços de educação especial de forma que seja complementar ao ensino regular e não um substitutivo. Com base na política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva, que entende a escola como uma instituição em que cada aluno tem a possibilidade de aprender, a partir de suas aptidões e capacidades, a autora comenta que a proposta inclusiva reconhece “(...) o direito incondicional à escolarização – no ensino regular – de todos os alunos. Não existem, nessa proposta, dois sistemas paralelos: o regular e o especial. Todos devem ser escolarizados nas salas comuns do ensino regular; todavia, não é por isso que deixamos de garantir o atendimento educacional especializado (…)”. A autora, na mesma obra, citando Mantoan, coloca que esse tipo de atendimento, complementar e diferente do ensino escolar, é destinado a atender às especificidades dos alunos com deficiência, abrangendo principalmente instrumentos necessários
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Vamos analisar a questão para entender a alternativa correta e os motivos pelos quais as outras estão incorretas.
Alternativa correta: E - à eliminação das barreiras que eles têm para se relacionar com o ambiente externo.
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva estabelece que todos os alunos têm o direito de estar em salas comuns do ensino regular. A proposta inclusiva reconhece a necessidade de um atendimento educacional especializado, que é um suporte complementar ao ensino regular, destinado a atender às especificidades dos alunos com deficiência. Isso inclui a eliminação de barreiras, sejam elas arquitetônicas, comunicacionais, atitudinais ou pedagógicas, para que os alunos possam se relacionar e interagir plenamente com o ambiente externo.
Análise das alternativas incorretas:
A - à eliminação dos preconceitos que permeiam nossa sociedade.
Embora a eliminação dos preconceitos seja crucial para uma educação inclusiva, o foco do atendimento educacional especializado não é diretamente a eliminação dos preconceitos, mas sim proporcionar suporte específico aos alunos com deficiência para que possam se desenvolver melhor no ambiente escolar e fora dele.
B - ao treino de que eles precisam para aprender os conteúdos curriculares.
O atendimento educacional especializado não se restringe ao "treino" dos conteúdos curriculares. Ele abrange um conjunto mais amplo de ações e recursos que favorecem a inclusão e o desenvolvimento integral dos alunos com deficiência, visando eliminar barreiras e proporcionar um aprendizado efetivo.
C - ao apoio de que eles precisam para sobreviver no ambiente escolar interno.
O termo "sobreviver" sugere apenas uma adaptação mínima. O atendimento educacional especializado visa mais do que isso, promovendo a inclusão plena e a eliminação de barreiras que dificultam a interação e o desenvolvimento dos alunos no ambiente escolar e além dele.
D - à conscientização do público em geral frente às suas necessidades individuais.
Embora a conscientização do público em geral seja importante, o atendimento educacional especializado foca diretamente nas necessidades dos alunos com deficiência, fornecendo-lhes os instrumentos e recursos necessários para superar as barreiras no ambiente escolar e fora dele, indo além da mera conscientização.
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