Um paciente de 17 anos de idade apresenta dor periumbilical,...
Um paciente de 17 anos de idade apresenta dor periumbilical, de início há 24 horas, que, nas últimas oito horas, passou a localizar-se na fossa ilíaca direita. Revela quadro de inapetência e de febrículas. Nega disúria, polaciúria ou hematúria. Durante exame físico, constataram-se TAx = 37,7 ºC, SatO2 = 99% em ar ambiente, FC = 80 bpm e dor à palpação da fossa ilíaca direita, com dor súbita à descompressão. Exames laboratoriais mostraram discreta leucocitose, sem formas jovens. Ultrassonografia total de abdome evidenciou apêndice cecal com paredes espessadas, tamanho aumentado e não compressível. O paciente é previamente hígido, atleta, maratonista e ciclista de grandes distâncias. Além disso, negava uso contínuo de medicações, negava alergias e nunca tinha realizado cirurgias prévias.
Considerando esse caso clínico e com base nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A avaliação cardiológica desse paciente, de acordo com
a New York Heart Association, permite classificá-lo em
NYHA III.
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Para resolver essa questão, precisamos compreender o tema central: a avaliação clínica de um paciente com sintomas de apendicite aguda e a classificação funcional de doenças cardíacas de acordo com a New York Heart Association (NYHA).
No caso apresentado, temos um jovem de 17 anos com sintomas clássicos de apendicite aguda: dor abdominal migratória, febre baixa, inapetência, e exame físico com sinais sugestivos. O ultrassom confirmou apêndice cecal com características de inflamação.
Agora, vamos analisar o que a escala da New York Heart Association (NYHA) faz. Ela é utilizada para classificar o grau de limitação funcional em pacientes com insuficiência cardíaca. As classes vão de I a IV, dependendo dos sintomas durante a atividade física.
A questão pede para julgar se o paciente pode ser classificado como NYHA III. No entanto, o paciente é um atleta saudável com parâmetros normais de frequência cardíaca e saturação de oxigênio, que não apresenta sintomas de insuficiência cardíaca. Portanto, não há evidências para classificá-lo em qualquer categoria da NYHA.
Dessa forma, a alternativa correta é: E - errado
A justificativa para a alternativa ser errada é que o paciente não tem histórico ou sintomas que justifiquem uma avaliação dentro da classificação NYHA. Ele apresenta um quadro de apendicite, não de insuficiência cardíaca.
Em resumo, ao resolver questões como esta, é importante analisar cuidadosamente os dados clínicos apresentados e identificar se eles se relacionam diretamente com o que está sendo julgado. Neste caso, compreender a diferença entre sintomas e classificações de diferentes condições médicas foi essencial.
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