Em relação ao desenvolvimento histórico das concepções pedag...

Tema Central da Questão:

A questão aborda o desenvolvimento histórico das concepções pedagógicas no Brasil, especificamente durante o regime militar, que se iniciou em 1964. Para entender essa questão, é importante conhecer as mudanças e influências educacionais ocorridas nesse período, especialmente a visão e os objetivos do governo militar em relação à educação.

Alternativa Correta: E - Errado

Durante o regime militar, a educação no Brasil não adotou uma concepção crítica de formação humana. Na verdade, o regime buscou uma educação que promovesse a ordem, a disciplina e a valorização dos princípios nacionalistas. Havia um foco em preparar a força de trabalho para o desenvolvimento econômico, seguindo uma linha mais tecnicista do que crítica.

O governo militar implementou políticas educacionais que visavam controlar e restringir a liberdade de expressão nas escolas. Assim, a educação crítica, que incentiva a reflexão e a contestação, não se alinhava com os objetivos do regime militar, que preferia uma educação que reforçasse a submissão e o conformismo.

Por que a alternativa "C" está incorreta:

A alternativa "C" sugeriria que a formação crítica foi adotada, o que não é verdade para o contexto histórico do regime militar, onde o controle sobre a educação era intensificado para evitar o pensamento crítico e a subversão. Esse tipo de formação só começa a ganhar força com a redemocratização do Brasil, especialmente após a década de 1980.

Com essa análise, podemos entender que o regime militar no Brasil não favoreceu uma educação crítica, mas sim uma educação que se adequasse aos seus ideais autoritários e conservadores.

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·       Ditadura militar (1964-1985): ideias tecnicistas. Educação e Desenvolvimento (formar mão-de-obra), Educação e Segurança (criar cidadão consciente, que acredite e respeite o Estado) e Educação e Comunidade (criação de conselhos de empresários e mestres para estabelecer relação entre escola e comunidade).

Criação do MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfabetização): educação para jovens e adultos, o ensino era mecânico da escrita e leitura, sem nenhuma contextualização e sem se importar com uma formação cidadã.

A UNE foi considerada ilegal, matérias como História tiveram a carga horária reduzida e Filosofia, Educação Política e Latim foram retirados do currículo.

Obrigatoriedade da disciplina de Educação Moral e Cívica, sendo ofertada por religiosos ou militares.

Durante o AI-5, professores e alunos eram proibidos de organizar movimentos de oposição ao governo.

Criação do vestibular.