Os ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa, eicosape...

O tema central da questão aborda o impacto dos ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa, eicosapentaenoico (EPA) e docosahexaenoico (DHA), em condições de degradação proteica, como a caquexia, um estado de perda de peso e músculo frequentemente associado ao câncer.

Esses ácidos graxos são conhecidos por seus efeitos benéficos na saúde, incluindo a capacidade de atenuar processos catabólicos. Para resolver essa questão, é necessário compreender como o EPA atua para reduzir a degradação proteica em pacientes caquéticos, o que envolve conhecimentos sobre fatores que induzem proteólise.

A alternativa correta é a C: "atenuar a ação do fator indutor de proteólise (PIF)". O PIF é um mediador envolvido na proteólise, ou seja, na quebra de proteínas, que é exacerbado na caquexia. O EPA tem a capacidade de mitigar essa ação, reduzindo a degradação proteica e, consequentemente, os efeitos adversos da caquexia.

Vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

A - ativar a ação da enzima lisil oxidase-like 2 (LOXL2): Não está relacionada com a redução da degradação proteica na caquexia. A LOXL2 é envolvida na remodelação da matriz extracelular e não na proteólise diretamente associada à caquexia.

B - atenuar a ação da enzima lisil oxidase-like 2 (LOXL2): Assim como a alternativa A, essa enzima não tem relação direta com o processo de proteólise na caquexia.

D - ativar a ação do fator indutor de proteólise (PIF): Esta alternativa é oposta ao que se espera do EPA. Se o EPA ativasse o PIF, aumentaria a degradação proteica, o que não é o efeito desejado.

E - diminuir a produção do citocromo P450 monoxigenase: O citocromo P450 é uma família de enzimas envolvidas no metabolismo de xenobióticos e não está diretamente ligada à degradação proteica associada à caquexia.

Entender a funcionalidade dos ácidos graxos EPA e DHA e sua relação com a proteólise é crucial para responder corretamente questões desse tipo em concursos.

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Atenuar a ação do fator indutor de proteólise (PIF).

C- O EPA inibe a ação do PIF (Fator Indutor de Proteólise), que tem Silva MPN Revista Brasileira de Cancerologia 2006; 52(1): 59-77 71 ação aumentada no catabolismo protéico da caquexia. Eicosanóides derivados do EPA e DHA têm mostrado também uma ação inibitória direta sobre a lipólise induzida pelo tumor. O mecanismo de reversão da caquexia pelo EPA envolve a supressão das citocinas inflamatórias TNFα, IL-1 e IL-6.

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Atenuar a ação do PIF