A doença renal crônica (DRC) é caracterizada por perda prog...
( ) A dieta proposta deve prover um balanço nitrogenado negativo, por meio de 0,9 g/kg/dia de proteínas para pacientes com taxa de filtração glomerular menor que 25 mL/min, sem diálise.
( ) Na doença renal crônica em estágio terminal, recomenda-se restrição de sódio e potássio, assim como dieta com alto teor de fósforo, cálcio e de vitamina D ativa (calcidiol) para prevenção da osteodistrofia renal.
( ) A diálise peritoneal favorece a perda proteica, portanto, recomenda-se para os pacientes com esse tipo de tratamento, uma ingestão diária de proteínas igual a 1,0g/kg de massa corporal, sendo 20% deste nutriente de alto valor biológico.
As afirmativas acima são, respectivamente,
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O tema central desta questão é a dietoterapia na Doença Renal Crônica (DRC). A questão aborda as recomendações nutricionais específicas para pacientes em diferentes estágios da DRC, com foco na ingestão de proteínas, sódio, potássio, fósforo, cálcio e vitamina D ativa. Para resolver esta questão, é necessário ter conhecimentos sobre as diretrizes nutricionais para pacientes com insuficiência renal, especialmente em estágios avançados da doença.
Alternativa Correta: C - F – F – F.
Justificativa:
Primeira afirmativa: "A dieta proposta deve prover um balanço nitrogenado negativo, por meio de 0,9 g/kg/dia de proteínas para pacientes com taxa de filtração glomerular menor que 25 mL/min, sem diálise."
Essa afirmativa é falsa. O objetivo da dietoterapia na DRC é manter um balanço nitrogenado positivo ou, pelo menos, neutro, para evitar a perda de massa muscular e desnutrição proteica. A recomendação de ingestão proteica para pacientes com DRC não em diálise geralmente é menor que 0,9 g/kg/dia, visando minimizar a produção de ureia e outros metabólitos nitrogenados.
Segunda afirmativa: "Na doença renal crônica em estágio terminal, recomenda-se restrição de sódio e potássio, assim como dieta com alto teor de fósforo, cálcio e de vitamina D ativa (calcidiol) para prevenção da osteodistrofia renal."
Essa afirmativa é falsa. Em estágios avançados da DRC, é realmente recomendada a restrição de sódio e potássio, mas o fósforo também deve ser restrito para prevenir complicações ósseas e cardiovasculares. Além disso, a vitamina D ativa recomendada é o calcitriol, não o calcidiol, para ajudar na regulação do cálcio e fósforo.
Terceira afirmativa: "A diálise peritoneal favorece a perda proteica, portanto, recomenda-se para os pacientes com esse tipo de tratamento, uma ingestão diária de proteínas igual a 1,0g/kg de massa corporal, sendo 20% deste nutriente de alto valor biológico."
Essa afirmativa é falsa. Na diálise peritoneal, há perda proteica significativa, e a recomendação usual é de 1,2 a 1,3 g/kg de massa corporal, com foco em proteínas de alto valor biológico, que devem representar mais de 50% da ingestão proteica total.
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O tema central desta questão é a dietoterapia na Doença Renal Crônica (DRC). A questão aborda as recomendações nutricionais específicas para pacientes em diferentes estágios da DRC, com foco na ingestão de proteínas, sódio, potássio, fósforo, cálcio e vitamina D ativa. Para resolver esta questão, é necessário ter conhecimentos sobre as diretrizes nutricionais para pacientes com insuficiência renal, especialmente em estágios avançados da doença.
Alternativa Correta: C - F – F – F.
Justificativa:
Primeira afirmativa: "A dieta proposta deve prover um balanço nitrogenado negativo, por meio de 0,9 g/kg/dia de proteínas para pacientes com taxa de filtração glomerular menor que 25 mL/min, sem diálise."
Essa afirmativa é falsa. O objetivo da dietoterapia na DRC é manter um balanço nitrogenado positivo ou, pelo menos, neutro, para evitar a perda de massa muscular e desnutrição proteica. A recomendação de ingestão proteica para pacientes com DRC não em diálise geralmente é menor que 0,9 g/kg/dia, visando minimizar a produção de ureia e outros metabólitos nitrogenados.
Segunda afirmativa: "Na doença renal crônica em estágio terminal, recomenda-se restrição de sódio e potássio, assim como dieta com alto teor de fósforo, cálcio e de vitamina D ativa (calcidiol) para prevenção da osteodistrofia renal."
Essa afirmativa é falsa. Em estágios avançados da DRC, é realmente recomendada a restrição de sódio e potássio, mas o fósforo também deve ser restrito para prevenir complicações ósseas e cardiovasculares. Além disso, a vitamina D ativa recomendada é o calcitriol, não o calcidiol, para ajudar na regulação do cálcio e fósforo.
Terceira afirmativa: "A diálise peritoneal favorece a perda proteica, portanto, recomenda-se para os pacientes com esse tipo de tratamento, uma ingestão diária de proteínas igual a 1,0g/kg de massa corporal, sendo 20% deste nutriente de alto valor biológico."
Essa afirmativa é falsa. Na diálise peritoneal, há perda proteica significativa, e a recomendação usual é de 1,2 a 1,3 g/kg de massa corporal, com foco em proteínas de alto valor biológico, que devem representar mais de 50% da ingestão proteica total.
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A diálise peritoneal favorece a perda proteica, portanto, recomenda-se para os pacientes com esse tipo de tratamento, uma ingestão diária de proteínas igual a 1,0g/kg de massa corporal, sendo 50% deste nutriente de alto valor biológico.
I- Para pacientes com taxa de filtração glomerular (TFG) menor que 25 mL/min e sem diálise, a ingestão proteica geralmente é reduzida para evitar a sobrecarga de nitrogênio. Um balanço nitrogenado negativo não é o objetivo; a meta é estabilizar a função renal.
II- Na DRC em estágio terminal, recomenda-se a restrição de sódio e potássio, mas a dieta deve ter baixa ingestão de fósforo e, em muitos casos, a suplementação de cálcio e vitamina D ativa é necessária para prevenir a osteodistrofia renal.
III- A diálise peritoneal de fato pode causar perda proteica, mas a recomendação de ingestão proteica para esses pacientes é superior a 1,0g/kg de massa corporal, e não inferior. A quantidade exata varia de acordo com o indivíduo, mas geralmente é recomendada uma ingestão de proteínas de alta qualidade para compensar as perdas e manter a massa muscular.
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