Paciente do sexo feminino, 57 anos de idade, HIV positivo. V...

A alternativa correta é a A - Pravastatina.

Vamos entender o porquê:

A paciente do caso apresentado está sob tratamento anti-retroviral, especificamente com ritonavir, e apresenta uma série de alterações nos níveis lipídicos e glicemia. Esses medicamentos antirretrovirais, como o ritonavir, são conhecidos por interferirem no metabolismo lipídico, levando a dislipidemias. Além disso, a paciente tem antecedentes de angina estável, o que aumenta o risco cardiovascular.

O objetivo do tratamento da dislipidemia neste caso é reduzir o risco cardiovascular sem causar interações adversas com a medicação antirretroviral. A pravastatina é a escolha preferencial devido ao seu perfil de interação mais seguro com os inibidores de protease, como o ritonavir. Ela tem um risco menor de interações medicamentosas significativas em comparação com outras estatinas.

Agora, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

• B - Fluvastatina: Embora tenha menos interações medicamentosas do que algumas outras estatinas, ainda não é a melhor escolha frente à pravastatina no contexto específico de pacientes que usam ritonavir.
• C - Sinvastatina: Conhecida por ter interações significativas com inibidores de protease, pode aumentar o risco de efeitos adversos, como rabdomiólise.
• D - Pitavastatina: Apesar de ser uma opção com menos interações medicamentosas, ainda é preferível usar pravastatina, que tem mais estudos de segurança com antirretrovirais.
• E - Atorvastatina: Embora eficaz na redução do colesterol LDL, possui um risco maior de interações graves com ritonavir.

Em conclusão, a pravastatina é a melhor escolha para tratar a dislipidemia na paciente em uso de ritonavir, minimizando riscos de interação medicamentosa.

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A ALTERNATIVA CORRETA É: A - Pravastatina

ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS INCORRETAS:

A) Pravastatina

• Correta. A pravastatina é uma estatina de baixa potência, mas apresenta um perfil de segurança favorável em pacientes HIV positivos, especialmente em uso de ritonavir, devido à menor interação medicamentosa com os antirretrovirais. Em pacientes HIV positivos com risco cardiovascular, a pravastatina é uma escolha apropriada devido ao seu efeito modesto na redução do colesterol LDL e seu perfil mais seguro em termos de interações medicamentosas.

B) Fluvastatina

• A fluvastatina é uma estatina de menor potência e não é a melhor opção para um paciente com histórico de angina estável e dislipidemia grave. Embora eficaz, sua ação é menos potente em comparação com outras estatinas, tornando-a uma escolha menos adequada.

C) Sinvastatina

• A sinvastatina tem maior risco de interações medicamentosas, especialmente com o ritonavir, e pode não ser a melhor escolha para pacientes com HIV positivo. Ela também tem um risco relativamente maior de efeitos adversos musculares.

D) Pitavastatina

• A pitavastatina, embora potente e com menos interações com medicamentos antirretrovirais, é mais cara e, em alguns casos, não é a primeira escolha para pacientes com HIV, onde a pravastatina pode ser igualmente eficaz com menos interações e custo mais baixo.

E) Atovastatina

• A atovastatina é uma estatina potente, mas tem um risco considerável de interações medicamentosas com os antirretrovirais, o que pode ser problemático em pacientes com HIV, além de não ser a melhor opção para a maioria dos pacientes HIV positivos devido a essas interações.

EM RESUMO:

A pravastatina é a escolha mais segura e eficaz para pacientes HIV positivos que utilizam ritonavir, especialmente em termos de redução do colesterol LDL, com menos interações medicamentosas e um bom perfil de segurança.

PONTOS CHAVE:

• Pravastatina é bem tolerada em pacientes HIV positivos, especialmente com ritonavir.
• Menos interações medicamentosas em comparação com outras estatinas.
• Escolha eficaz para controle da dislipidemia em pacientes com risco cardiovascular.