O projeto de transposição das águas do rio São Francisco não...

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Q150727 Atualidades
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu liberar as
obras de transposição do rio São Francisco. O projeto não deve
ser paralisado, como apelou o bispo dom Luiz Flávio Cappio,
há dias em greve de fome, com o apoio de organizações da
sociedade civil — Conselho Indigenista Missionário (CIMI),
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Movimentos dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O governo federal
avisou que não pretende paralisar as obras e anunciou a primeira
licitação.

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Tendo o texto acima como referência inicial e considerando o
tema que ele aborda, a questão ambiental e as desigualdades
regionais existentes no Brasil, julgue os itens de 31 a 40.

O projeto de transposição das águas do rio São Francisco não é recente e sua discussão começou a ganhar intensidade já na primeira metade da década passada; desde então, ele jamais deixou de suscitar polêmicas, inclusive de ordem técnica.
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Item correto.

transposição do rio São Francisco se refere ao polêmico e antigo projeto de transposição de parte das águas do rio São Francisco, noBrasil, nomeado pelo governo brasileiro como "Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional". O projeto é um empreendimento do Governo Federal, sob responsabilidade do Ministério da Integração Nacional – MI. Orçado atualmente em R$ 6,8 bilhões, que prevê a construção de dois canais que totalizam 700 quilômetros de extensão. Tal projeto, teoricamente, irrigará a região nordeste e semi-árida do Brasil. A polêmica criada por esse projeto tem como base o fato de ser uma obra cara e que abrange somente 5% do território e 0,3% da população do semi-árido brasileiro e também que se a transposição for concretizada afetará intensamente o ecossistema ao redor de todo o rio São Francisco.[1]. Há também o argumento de que essa transposição só vai ajudar os grandes latifundiários nordestinos pois grande parte do projeto passa por grandes fazendas e os problemas nordestinos não serão solucionados [2]. O principal argumento da polêmica dá-se sobretudo pela destinação do uso da água: os críticos do projeto alegam que a água será retirada de regiões onde a demanda por água para uso humano e dessedentação animal é maior que a demanda na região de destino e que a finalidade última da transposição é disponibilizar água para a agroindústria e a carcinicultura - contudo, apesar da controvérsia, tais finalidades são elencadas como positivas no relatório deRelatório de Impacto Ambiental (RIMA) em razão da consequente geração de emprego e renda.

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