Por não ter acesso a medicamentos, a Rede de Atenção à Saúd...

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Q1675054 Enfermagem
  Com cerca de 40 semanas de gravidez, uma jovem de 19 anos de idade, residente na zona rural de Xapuri, não está conseguindo acesso à medicação para o tratamento de toxoplasmose, uma doença infecciosa que pode causar sequelas graves no bebê que está prestes a nascer.
   A grávida foi atendida em uma das unidades básicas de saúde (UBS) do município, na qual recebeu a prescrição médica para o tratamento da doença após a confirmação do diagnóstico, quando ainda estava com 37 semanas de gestação, aproximadamente.
   A informação é da Secretaria Municipal de Saúde de Xapuri (Semusa), que, por meio do setor de vigilância epidemiológica, afirma ter encaminhado o pedido de tratamento para a paciente à Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), que não estaria dispondo dos medicamentos.
  De acordo com a Semusa, a mulher chegou a ser encaminhada para a Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco, acompanhada do marido, mas retornou sem receber o atendimento necessário. O subsecretário de Saúde de Xapuri disse que a disponibilização do tratamento é da alçada do estado. “Não é de responsabilidade do município esse tratamento. Nós apenas solicitamos à Sesacre. Segundo as informações que recebemos, o estado está sem contrato para o fornecimento e ainda vai abrir licitação. Há mais quatro pacientes em Xapuri na mesma situação”, explicou.  

Considerando o caso apresentado, com base no art. 7o da lei no 8.080/1990, julgue os itens a seguir. 
Por não ter acesso a medicamentos, a Rede de Atenção à Saúde da região da gestante descrita não atende ao princípio da integralidade de assistência.
Alternativas

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A alternativa correta é a opção C - certo.

A questão aborda o princípio da integralidade de assistência, que é um dos princípios fundamentais do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, conforme estabelecido pela Lei n.º 8.080/1990. Este princípio abrange não apenas a prestação de serviços de saúde de maneira ampla, mas também o acesso contínuo e integral aos cuidados necessários para a promoção, proteção e recuperação da saúde.

No caso apresentado, a gestante diagnosticada com toxoplasmose não conseguiu acesso à medicação apropriada, apesar da prescrição médica. Isso indica uma falha na rede de atenção à saúde da região em garantir o tratamento contínuo e necessário, que é uma parte essencial do princípio da integralidade. A falta de acesso ao medicamento compromete a integralidade porque a paciente não está recebendo todos os cuidados necessários para sua condição de saúde específica.

O Artigo 7º da Lei n.º 8.080/1990 reforça que as ações e serviços de saúde devem obedecer ao princípio da integralidade, que compreende a organização de um conjunto articulado e contínuo de ações e serviços preventivos, curativos e de recuperação. Portanto, a situação descrita viola este princípio, justificando a alternativa C como correta.

Não há alternativas incorretas a serem analisadas, pois a questão unicamente afirma a condição inadequada da rede de saúde frente ao princípio da integralidade.

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Comentários

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certo

falta o medicamento, então não há como tratar, logo não há integralidade

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