Assinale a alternativa correta que descreve o paciente com m...

Alternativa correta: A - Lúcia, 61 anos...

O estado hiperosmolar hiperglicêmico (EHH) é uma complicação aguda do diabetes mellitus, caracterizada por níveis extremamente altos de glicose no sangue, sem a presença significativa de cetonas, e uma osmolaridade plasmática alta. Esse quadro é mais comum em pacientes idosos com diabetes tipo 2.

A alternativa A é a correta porque descreve um paciente com fatores de risco para EHH. Lúcia é uma mulher idosa (61 anos), com desidratação, rebaixamento do nível de consciência, e possui histórico de acidente vascular cerebral. Esses fatores são típicos de pacientes que desenvolvem EHH.

Vamos agora analisar as alternativas incorretas:

Alternativa B - Christian, 30 anos...

Christian, com 30 anos, apresenta dor abdominal, náuseas e taquipneia. Esses sintomas são mais sugestivos de cetoacidose diabética (CAD), uma condição mais comum em pacientes mais jovens e em diabetes tipo 1. A taquipneia pode ser um sinal de respiração de Kussmaul, típica da CAD.

Alternativa C - Rosana, 50 anos...

Rosana é uma etilista crônica com desorientação e episódios eméticos. Esses sintomas são mais compatíveis com encefalopatia hepática ou síndrome de abstinência alcoólica, e não com o estado hiperosmolar hiperglicêmico. A história de alcoolismo é um fator importante a ser considerado.

Alternativa D - João, 80 anos...

João, com 80 anos, apresenta sintomas de infecção urinária (disúria, dor em baixo ventre, polaciúria) e histórico de doença de Alzheimer. Embora ele apresente sinais de desidratação e respiração de Kussmaul, que pode ser associada à CAD, a descrição clínica não é típica de EHH. A infecção urinária é um fator de risco, mas o quadro geral não é o mais característico para EHH.

Em resumo, a alternativa A é a mais adequada para um paciente com estado hiperosmolar hiperglicêmico devido ao perfil demográfico e aos sintomas apresentados por Lúcia.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

A alternativa A descreve o cenário mais provável para um diagnóstico de estado hiperosmolar hiperglicêmico, que é uma complicação aguda do diabetes mellitus, mais comum em idosos e frequentemente associada a um evento precipitante, como uma infecção. Lúcia, a paciente de 61 anos, apresenta vários fatores de risco e sintomas consistentes com esse estado: ela está internada por pneumonia, o que poderia ser o evento precipitante; possui histórico de acidente vascular cerebral, o que aumenta o risco de complicações; mostra sinais de desidratação, um componente chave do estado hiperosmolar; e tem rebaixamento do nível de consciência, que pode ocorrer devido à elevada osmolaridade sérica. As outras alternativas não descrevem um quadro tão consistente com o estado hiperosmolar hiperglicêmico. Christian (alternativa B) apresenta sintomas que podem ser associados a uma cetoacidose diabética, com sua taquipneia (respiração rápida); Rosana (alternativa C) tem desorientação que pode ser devida ao seu alcoolismo, e João (alternativa D) tem sintomas urinários e alterações que sugerem uma possível cetoacidose diabética devido à respiração de Kussmaul, apesar de seu estado também poder ser confundido com um estado hiperosmolar em certas circunstâncias. No entanto, a descrição de Lúcia se alinha mais estreitamente com os critérios diagnósticos de um estado hiperosmolar hiperglicêmico.