De acordo com a notícia, a última fase do acordo, para reduç...
Leia a notícia publicada em 29/09/2016:
Festejado pelo Ministério da Saúde e criticado por nutricionistas por seu alcance limitado, o acordo de redução de sal, firmado com a indústria alimentícia, fechou a terceira etapa sem a adesão total das empresas participantes. Levantamento feito pelo Ministério da Saúde mostra que das 22 empresas produtoras de margarinas, cereais matinais, caldos e temperos prontos, 94,5% cumpriram o acordo de redução do mineral.
Caldos líquidos e em gel, que deveriam ter apresentado uma redução da substância, apresentaram no período analisado um aumento na concentração de sódio de 8,84%. De acordo com a pasta, a irregularidade já foi reparada. Como se trata de um acordo voluntário, empresas não tiveram nenhuma punição.
Feito em 2011, o acordo entre o governo e a indústria de alimentos prevê a diminuição do sódio de 16 classes de alimentos. A mudança na formulação é feita em etapas. Na primeira fase, a redução foi feita em massas instantâneas, pães de forma e bisnaguinhas.
Em uma segunda etapa, iniciada em outubro de 2011, foi a vez de salgadinhos de milho, batatas fritas, bolos, misturas para bolo, maionese, bolachas e biscoitos.
Na última fase, iniciada em novembro de 2013, a redução
tem como alvo empanados, hambúrguer, linguiças, cozida,
resfriada e frescal, mortadela, presuntaria, muçarela, requeijão
cremoso, salsicha e sopas individuais. Esta última
fase é considerada a de maior impacto. Sozinha, ela representa
quase 50% da meta do acordo, que prevê a redução
de 28.562 toneladas de sal até 2020.