O controle da pressão arterial é fator primordial na gestaç...

A alternativa correta é a B. Vamos entender o porquê e analisar as demais opções.

Conceito de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) na gestação: Durante a gestação, o monitoramento rigoroso da pressão arterial é crucial, pois alterações podem impactar diretamente a saúde da gestante e do bebê. A hipertensão na gravidez pode ser classificada em crônica, pré-eclâmpsia ou hipertensão gestacional, cada uma com características e critérios de diagnóstico específicos.

Análise da alternativa B: A alternativa B define hipertensão na gestação como a presença de pressão arterial diastólica ≥ 110 mmHg em uma única aferição. Este critério é utilizado em situações onde a pressão elevada é considerada grave, necessitando de intervenção imediata para prevenir complicações graves como eclâmpsia.

Análise das alternativas incorretas:

A. A pressão arterial diastólica ≥ 90 mmHg em uma única medição não é suficiente para o diagnóstico de hipertensão grave. Na prática clínica, são necessárias múltiplas aferições para diagnóstico preciso.

C. Aumento de 80 mmHg na pressão sistólica ou 65 mmHg na diastólica em relação aos níveis pré-gestacionais não é um critério clínico utilizado para diagnóstico de hipertensão na gestação. Os aumentos são considerados, mas dentro de parâmetros diferentes.

D. A pressão sistólica de 90 mmHg e diastólica de 50 mmHg são valores normais e, portanto, não indicam hipertensão. Além disso, o intervalo para medidas de confirmação de hipertensão normalmente é menor que oito horas.

E. A hipertensão arterial crônica é aquela presente antes da gravidez ou diagnosticada até a 20ª semana de gestação, não até a 28ª semana. Essa incorreção torna a alternativa errada.

Compreender os critérios para diagnóstico de hipertensão na gravidez é essencial para a prática clínica, especialmente para enfermeiros que lidam diretamente com gestantes em ambientes de saúde.

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Conceitua-se hipertensão arterial na gestação:

1. A observação de níveis tensionais iguais ou maiores que 140 mmHg de pressão sistólica, e iguais ou maiores que 90 mmHg de pressão diastólica, mantidos em duas ocasiões e resguardado intervalo de quatro horas entre as medidas. Esse conceito é mais simples e preciso;

2. O aumento de 30 mmHg ou mais na pressão sistólica (máxima) e/ou de 15 mmHg ou mais na pressão diastólica (mínima), em relação aos níveis tensionais pré-gestacionais e/ou conhecidos até a 16ª semana de gestação. É um conceito que foi muito utilizado no passado e ainda é utilizado por alguns, entretanto apresenta alto índice de falso positivo, sendo bem utilizado como sinal de alerta e para agendamento de controles mais próximos;

3. A presença de pressão arterial diastólica ≥ 110 mmHg em uma única oportunidade ou aferição.

Os níveis tensionais alterados devem ser confirmados em pelo menos duas medidas, estando a gestante em repouso.

As pacientes com hipertensão diastólica antes da gestação deverão ser consideradas de risco e encaminhadas ao pré-natal de alto risco.

O acompanhamento da PA deve ser avaliado em conjunto com o ganho súbito de peso e/ou presença de edema, principalmente a partir da 24ª semana. Mulheres com ganho de peso superior a 500 g por semana, mesmo sem aumento da pressão arterial, devem ter seus retornos antecipados, considerando maior risco de pré-eclâmpsia.