Em se tratando de prática educativa, a chamada “crise de au...

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Q3195041 Pedagogia
Autoridade e contrato pedagógico em Rousseau

Maria de Fátima S. Francisco


    A crise da autoridade docente é uma das questões que mais têm preocupado e desafiado os educadores. Um ponto sobre o qual se está normalmente de acordo acerca desse assunto é que ele é dos mais difíceis de serem pensados – de se encontrar abordagens teóricas esclarecedoras –, para não mencionar a dificuldade ainda maior de se encontrar resoluções práticas para a crise.

   Acreditamos, nesse sentido, que uma visita aos chamados “clássicos” pode trazer-nos eventualmente alguma perspectiva para a qual talvez não tenhamos atentado o suficiente e, desse modo, iluminar nosso olhar sobre um tema que nos inquieta. É com tal intenção que propomos aqui um retorno ao pensamento filosófico e pedagógico do século XVIII, mais precisamente aquele de Jean-Jacques Rousseau. Indo na trilha das convicções de Hannah Arendt, diríamos que é fundamental retomar o fio da tradição, que faz nossa ligação com o passado, mormente quando se trata de crises no campo dos relacionamentos humanos. Pois é possível que estejamos deparando com problemas e questões com as quais os homens do passado também já depararam, e para os quais podem ter encontrado soluções e perspectivas de apreensão que, se não puderem ser reproduzidas por nós, podem ao menos nos indicar um caminho de problematização, a partir do qual nós poderemos formular nossas próprias soluções e perspectivas de apreensão.


S. FRANCISCO, M.F. Autoridade e contrato pedagógico em Rousseau. In: AQUINO, Júlio Groppa. Autoridade e autonomia na escola alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus Editorial, 1999, p. 101. 4ªed. Com adaptações. 
Em se tratando de prática educativa, a chamada “crise de autoridade docente”, de que trata o texto, representa uma problemática que envolve vários aspectos. Um deles é:
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