Relacione o autor com o desenvolvimento das teorias: I. Fer...
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Ano: 2019
Banca:
GANZAROLI
Órgão:
Prefeitura de Bonópolis - GO
Prova:
GANZAROLI - 2019 - Prefeitura de Bonópolis - GO - Professor - Pedagogo |
Q1054536
Pedagogia
Relacione o autor com o desenvolvimento das teorias:
I. Fernando de Azevedo - Projeto Liberal. II. Lourenço Filo - A Reforma da Escola. III. Paulo Freire - A Pedagogia do Oprimido. IV. Rubem Alves - O Prazer na Escola. V. Dermeval Saviani - A especificidade da prática pedagógica.
( ) Não basta ler mecanicamente que “Eva viu a uva”. É necessário compreender qual a posição que Eva ocupa no contexto social, quem trabalha para produzir uvas e quem lucra com esse trabalho. Os defensores da neutralidade da alfabetização não mentem quando dizem que a clarificação da realidade simultaneamente com a alfabetização é um ato político. Falseiam, porém, quando negam o mesmo caráter político à ocultação que fazem da realidade. ( ) A importância política da educação reside na sua função de socialização do conhecimento. É, pois, realizando-se na especificidade que lhe é própria que a educação cumpre sua função política. Daí eu afirmado que ao se dissolver a especificidade da contribuição pedagógica anula-se, em consequência, a sua importância política. ( ) Reconstrução do sistema educacional em bases que possam contribuir para a interpenetração das classes sociais e a formação de uma sociedade humana mais justa e que tenha por objeto a organização da escola unificada, desde o jardim da infância à universidade, “em vista da seleção dos melhores”, e, portanto, o máximo desenvolvimento dos normais (escola comum), como o tratamento especial de anormais, subnormais e supernormais (classes diferenciais e escolas especiais). ( ) Eu gostaria, então, que os nossos currículos fossem parecidos com a “Banda”, que faz todo mundo marchar sem mandar, simplesmente por falar coisas de amor. Mas onde, nos nossos currículos, estão estas coisas de amor? Gostaria que eles se organizassem nas linhas do prazer: que falassem das coisas belas, que ensinassem física com as estrelas, pipas, os peões e as bolinhas de gude, a química com a culinária, biologia com as hortas e aquários, política com jogo de xadrez, que houvesse a história cômica dos heróis, as crônicas dos erros dos cientistas, e que o prazer e suas técnicas fossem objeto de muita meditação e experimentação... ( ) A transformação da dinâmica do ensino, a reforma dos processos. Ao invés do ensino passivo, decorrente da filosofia sensualista e intelectualista de outros tempos, proclama a necessidade do ensino funcional ou ativo, baseado na expansão dos interesses naturais da criança. Ao invés do trabalho individual, de fundo egoístico, o trabalho em comunidade. Ao invés da autoridade externa, a reunião de condições que permitam desenvolver-se, em cada indivíduo, a autoridade interna: toda educação deve ser uma auto-educação.
De acordo com a relação acima, fica assim a sequência:
I. Fernando de Azevedo - Projeto Liberal. II. Lourenço Filo - A Reforma da Escola. III. Paulo Freire - A Pedagogia do Oprimido. IV. Rubem Alves - O Prazer na Escola. V. Dermeval Saviani - A especificidade da prática pedagógica.
( ) Não basta ler mecanicamente que “Eva viu a uva”. É necessário compreender qual a posição que Eva ocupa no contexto social, quem trabalha para produzir uvas e quem lucra com esse trabalho. Os defensores da neutralidade da alfabetização não mentem quando dizem que a clarificação da realidade simultaneamente com a alfabetização é um ato político. Falseiam, porém, quando negam o mesmo caráter político à ocultação que fazem da realidade. ( ) A importância política da educação reside na sua função de socialização do conhecimento. É, pois, realizando-se na especificidade que lhe é própria que a educação cumpre sua função política. Daí eu afirmado que ao se dissolver a especificidade da contribuição pedagógica anula-se, em consequência, a sua importância política. ( ) Reconstrução do sistema educacional em bases que possam contribuir para a interpenetração das classes sociais e a formação de uma sociedade humana mais justa e que tenha por objeto a organização da escola unificada, desde o jardim da infância à universidade, “em vista da seleção dos melhores”, e, portanto, o máximo desenvolvimento dos normais (escola comum), como o tratamento especial de anormais, subnormais e supernormais (classes diferenciais e escolas especiais). ( ) Eu gostaria, então, que os nossos currículos fossem parecidos com a “Banda”, que faz todo mundo marchar sem mandar, simplesmente por falar coisas de amor. Mas onde, nos nossos currículos, estão estas coisas de amor? Gostaria que eles se organizassem nas linhas do prazer: que falassem das coisas belas, que ensinassem física com as estrelas, pipas, os peões e as bolinhas de gude, a química com a culinária, biologia com as hortas e aquários, política com jogo de xadrez, que houvesse a história cômica dos heróis, as crônicas dos erros dos cientistas, e que o prazer e suas técnicas fossem objeto de muita meditação e experimentação... ( ) A transformação da dinâmica do ensino, a reforma dos processos. Ao invés do ensino passivo, decorrente da filosofia sensualista e intelectualista de outros tempos, proclama a necessidade do ensino funcional ou ativo, baseado na expansão dos interesses naturais da criança. Ao invés do trabalho individual, de fundo egoístico, o trabalho em comunidade. Ao invés da autoridade externa, a reunião de condições que permitam desenvolver-se, em cada indivíduo, a autoridade interna: toda educação deve ser uma auto-educação.
De acordo com a relação acima, fica assim a sequência: