O desejo e o prazer de compreender, de explicar a realidade,...
O desejo e o prazer de compreender, de explicar a realidade, de questionar para procurar alternativas, de conhecer para agir conscientemente são, sem dúvida, fatores poderosos na formação de indivíduos responsáveis e intervenientes. Não foi decerto por acaso que os regimes totalitários declaram morte à cultura e reduziram drasticamente o tempo de escolaridade e o acesso ao saber.
(Roldão apud Proença, 1999, p. 25-26.)
O ensino de história contribui para o crescimento pessoal e social de cada indivíduo não apenas pelo conteúdo do saber histórico, mas também pela metodologia adotada. Nesse sentido:
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Gabarito comentado
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A alternativa correta é a Alternativa C: "Práticas educativas apoiadas em metodologias que apelem para a participação ativa e crítica do aluno são componentes essenciais da educação cidadã."
Vamos entender melhor o porquê dessa alternativa ser a correta e as outras não serem:
Alternativa C: Esta alternativa está correta porque destaca a importância de uma metodologia ativa e crítica no ensino de história. O enunciado menciona como o desejo de compreender e questionar a realidade é essencial para a formação de indivíduos responsáveis. Assim, uma prática educativa que promove a participação ativa e crítica dos alunos é fundamental para a formação de cidadãos conscientes e engajados socialmente. Esse tipo de metodologia encoraja os alunos a questionarem o mundo ao seu redor e a se tornarem mais ativos em suas comunidades.
Alternativa A: A proposta de ensinar "história real, documentada e oficial" para perpetuar tradições não promove o pensamento crítico. Essa abordagem pode levar a uma visão unilateral e dogmática da história, o que vai contra a ideia de formar indivíduos que questionam e procuram compreender a realidade de maneira ampla e crítica. A história deve ser ensinada de forma a despertar o questionamento e a reflexão.
Alternativa B: Práticas reguladoras de aprendizagem que focam no "raciocínio quantitativo" não se relacionam diretamente com a educação cívica. O raciocínio quantitativo é mais pertinente às ciências exatas, e não contribui diretamente para o desenvolvimento de uma visão crítica e cidadã, essencial no ensino de história.
Alternativa D: Embora a crítica à sociedade midiática e ao consumismo de informação rápida seja válida, a proposta de "livrar o aluno" dessas influências não resolve a questão central. O papel do professor não é isolar o aluno, mas sim prepará-lo para lidar criticamente com essas influências, promovendo uma análise crítica das informações que ele recebe.
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