Sobre diarreias em cães e gatos, é correto afirmar:

Alternativa Correta: E

A questão aborda um aspecto importante da clínica médica veterinária: as diarreias em cães e gatos. Para resolvê-la adequadamente, é necessário compreender os diferentes tipos de diarreia e suas causas, assim como ter conhecimento sobre os distúrbios eletrolíticos e as orientações de manejo alimentar em casos de gastroenterite.

Análise das alternativas:

Alternativa A: Incorreta. Em diarreias associadas ao intestino grosso, a melena (fezes escuras devido à presença de sangue digerido) não é comum. Além disso, espera-se uma aumentada frequência de defecação e volume de fezes geralmente diminuto a cada defecação.

Alternativa B: Incorreta. O manejo atual de cães e gatos com gastroenterite sugere que a oferta de alimentação precoce pode ser benéfica. Estudos indicam que cães que recebem alimentação em até 12 horas após a internação têm menor índice de mortalidade, contrariamente ao que a alternativa sugere.

Alternativa C: Incorreta. O distúrbio eletrolítico mais comum em cães e gatos com gastroenterite e diarreia é a hipocalemia (baixa concentração de potássio), e não a hipocalcemia (baixa concentração de cálcio).

Alternativa D: Incorreta. A diarreia é considerada crônica quando persiste por mais de 14 dias, e não sete, e pode não ser necessariamente diária.

Alternativa E: Correta. Parasitismo, insuficiência pancreática exócrina e supercrescimento bacteriano intestinal são, de fato, classificados como distúrbios intraluminais (ou de má digestão) que podem causar diarreia em cães e gatos. Esses fatores afetam o processo de digestão ou absorção, levando a um quadro de diarreia.

Compreender essas características ajuda a diagnosticar adequadamente e escolher o tratamento mais eficaz para cada caso de diarreia em animais de companhia.

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Diarreia de intestino grosso: hematoquezia, frequência de defecação aumentada e diminuição de volume das fezes.

Diarreia é considerada crônica quando cursa com mais de 3 semanas.

Doenças que causam má digestão: IPE, parasitismo e supercrescimento bacteriano.

Doenças que causam má absorção: DII, linfoma, hipersensibilidade alimentar, intestino curto.