Pessoas expostas a arsênico, esteroides anabólicos, dióxido ...
Gabarito comentado
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A alternativa correta é: A - angiossarcoma hepático.
Pessoas expostas a substâncias como arsênico, esteroides anabólicos, dióxido de tório (Thorotrast) e o monômero cloreto de vinila têm maior predisposição para desenvolver angiossarcoma hepático, um tipo raro de câncer de fígado. Essas substâncias são conhecidas por sua capacidade de causar alterações no DNA das células hepáticas, levando ao desenvolvimento de tumores malignos.
Justificativa para a alternativa correta:
Alternativa A está correta porque o angiossarcoma hepático é uma das doenças mais associadas à exposição prolongada a estas substâncias químicas. Este tipo de câncer é caracterizado por tumores que se originam nos vasos sanguíneos do fígado, sendo uma condição bastante agressiva e de difícil tratamento.
Análise das alternativas incorretas:
Alternativa B - neoplasia de estômago: Embora existam fatores de risco para o câncer de estômago, como infecção por Helicobacter pylori e dieta rica em alimentos processados, a exposição a arsênico, esteroides anabólicos, dióxido de tório e cloreto de vinila não está diretamente ligada a esta neoplasia.
Alternativa C - melanoma: O melanoma está mais relacionado à exposição a raios ultravioleta e fatores genéticos. A exposição aos químicos citados na questão não é um fator de risco conhecido para o desenvolvimento de melanoma.
Alternativa D - neoplasia de laringe: Fatores como tabagismo e consumo excessivo de álcool são mais comumente associados ao câncer de laringe. As substâncias mencionadas na questão não estão diretamente relacionadas a esta doença.
Alternativa E - angiossarcoma cerebral: O angiossarcoma cerebral é extremamente raro e não existe uma associação conhecida entre essa doença e as substâncias listadas na questão. Os angiossarcomas, quando associados a exposições químicas, geralmente se manifestam no fígado.
Compreender a relação entre exposições químicas e o desenvolvimento de doenças específicas é crucial para a Saúde e Segurança no Trabalho, bem como para a medicina preventiva. Essas correlações ajudam a desenvolver medidas de proteção e políticas de saúde pública para evitar a exposição a agentes cancerígenos.
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