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Q3125749 Serviço Social
Na atuação de cuidadores e educadores em abrigos, é essencial que a ética profissional seja respeitada. Em relação à convivência com adolescentes em situação de vulnerabilidade, o cuidador deve:
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Tema central da questão: A questão aborda a atuação ética de cuidadores e educadores em abrigos para adolescentes em situação de vulnerabilidade. A ética profissional neste contexto é essencial, pois envolve o respeito à individualidade e o contexto pessoal de cada adolescente.

Resumo teórico: A convivência com adolescentes em situação de vulnerabilidade requer que o cuidador estabeleça laços de confiança e apoio, respeitando a ética profissional. Isso se alinha com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que enfatiza o direito ao respeito e à dignidade de crianças e adolescentes (Lei nº 8.069/1990).

Justificativa da alternativa correta: A alternativa C é a correta. Ela propõe "promover o desenvolvimento de laços de confiança e apoio emocional, respeitando a individualidade e o contexto de cada adolescente". Essa abordagem está em consonância com os princípios do ECA e com as práticas éticas esperadas de profissionais que atuam em contextos de abrigos. O vínculo afetivo, quando respeitoso e ético, é essencial para o desenvolvimento emocional e social saudável dos adolescentes.

Análise das alternativas incorretas:

A - "Evitar criar vínculos afetivos para manter a imparcialidade profissional." Essa alternativa sugere uma abordagem impessoal, que não é adequada no contexto de abrigos. A imparcialidade deve ser mantida, mas o vínculo afetivo, quando ético, é importante para o desenvolvimento dos adolescentes.

B - "Focar no cumprimento das regras do abrigo, sem se envolver com as histórias de vida dos adolescentes." Essa alternativa não considera a importância do apoio emocional para adolescentes, o que pode afetar negativamente sua adaptação e desenvolvimento.

D - "Priorizar sempre o retorno à família biológica, independentemente das condições de estabilidade emocional e material da família." Essa alternativa ignora a necessidade de avaliar as condições familiares antes de qualquer reintegração, algo essencial para garantir o melhor interesse do adolescente, conforme preconizado pelo ECA.

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