Em uma determinação de cálcio por fotometria de chama, uma ...
Em uma determinação de cálcio por fotometria de chama, uma amostra de água mineral foi diretamente analisada, sendo obtido o teor de cálcio igual a 15,81 mg.L–1 . A mesma amostra foi, posteriormente, contaminada com lantânio a 1% e então submetida à análise nas mesmas condições. O teor de cálcio obtido na segunda determinação foi 58,97 mg.L–1 .
O teor de cálcio na amostra foi de
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O lantânio é um agente liberador, reage com as impurezas de modo a deixar o analito livre para ser analisado. Se a concentração é alterada na presença de lantânio, é porque o último valor é o mais confiável.
O cálcio tende a formar óxidos refratários que são resistentes à atomização em chama ar/acetileno. O resultado dessa interferência é uma menor atomização do cálcio, fazendo com que a concentração observada seja inferior à concentração real. Portanto, a concentração de 15,81 mg∙L –1 obtida antes da adição de lantânio está subestimada. A interferência da formação de óxidos refratários de cálcio pode ser solucionada de três maneiras: 1. Utilização de uma chama mais quente como a chama de óxido nitroso/acetileno; 2. Adição de EDTA às amostras; 3. Adição de lantânio ou de estrôncio às amostras. O lantânio forma óxidos refratários preferencialmente ao cálcio. Por isso, em uma solução que o lantânio esteja em excesso, apenas esse metal formará compostos estáveis e o cálcio estará livre para ser atomizado. Como se vê, a concentração 58,97 mg∙L –1 obtida após a adição de lantânio é o teor de cálcio real.
Resposta: letra D
Diego Souza
Estratégia Concursos
FALOU TD E DISSE ND....
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