Um eletrocardiograma evidenciando aumento progressivo do i...

Vamos explorar a questão que aborda o tema de bloqueios atrioventriculares (AV), um tópico importante em cardiologia que frequentemente aparece em provas de concursos públicos. Esta questão exige que o estudante reconheça padrões específicos no eletrocardiograma (ECG).

A alternativa correta é B - bloqueio atrioventricular de 2º grau, tipo Mobitz I.

Para compreender por que essa é a resposta certa, vamos analisar o que o enunciado descreve: um "aumento progressivo do intervalo PR com ondas P bloqueadas." Este padrão caracteriza o bloqueio AV de 2º grau, tipo Mobitz I, também conhecido como Wenckebach. Neste tipo de bloqueio, o intervalo PR aumenta progressivamente até que uma onda P não seja seguida por um complexo QRS, ou seja, a condução do impulso elétrico falha temporariamente.

Agora, vamos entender por que as outras alternativas estão incorretas:

• A - Bloqueio atrioventricular de 1º grau: Neste tipo, o intervalo PR é prolongado, mas permanece constante. Não há ondas P bloqueadas, o que não corresponde ao que foi descrito no enunciado.
• C - Bloqueio atrioventricular de 2º grau, tipo Mobitz II: Neste caso, o bloqueio é caracterizado por ondas P bloqueadas sem aumento progressivo do intervalo PR. O intervalo PR pode ser normal ou prolongado, mas não varia antes do bloqueio.
• D - Bloqueio atrioventricular de 3º grau ou total: Este é um bloqueio completo onde nenhuma onda P é conduzida ao ventrículo, resultando em dissociação AV completa. Não ocorre aumento progressivo do intervalo PR, como descrito no enunciado.

Para resolver questões como esta, é crucial estar familiarizado com os padrões de ECG associados a diferentes tipos de bloqueios AV. Praticar a leitura de eletrocardiogramas e entender os conceitos teóricos por trás deles pode ajudar a identificar rapidamente o tipo de bloqueio descrito em questões.

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O aumento progressivo do intervalo PR com ondas P bloqueadas é característico de um bloqueio atrioventricular de 2º grau, tipo Mobitz I. Nesse tipo de bloqueio, há uma falha na condução do impulso elétrico do átrio para o ventrículo, resultando em uma ausência de QRS após uma onda P. O intervalo PR fica cada vez mais longo até que um impulso não consegue se propagar para o ventrículo, resultando em uma pausa na condução. Esse padrão é diferente do bloqueio atrioventricular de 1º grau, em que o intervalo PR está constantemente prolongado, e do bloqueio atrioventricular de 2º grau, tipo Mobitz II, em que há uma falha na condução com uma relação fixa entre ondas P e QRS. O bloqueio atrioventricular de 3º grau ou total é caracterizado por uma ausência completa da condução entre átrio e ventrículo, com frequências cardíacas independentes em cada câmara.