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Fonseca e Ramos (2017, p. 197) afirmam a necessidade de “[...] que o professor compreenda e valorize a pluralidade de manifestação da cultura corporal de movimento, posta em ação por meio dos jogos, esportes, ginásticas, danças e lutas”, em consonância com o preconizado pelo Coletivo de Autores (1992).
Nessa perspectiva, os autores ressaltam ainda a importância de “[...] entender que essas manifestações corporais identificam o movimento como mais que uma simples produção motora”, entendendo-o “[...] como possibilidade de expressão de sentimentos e comunicação, bem como de promoção de lazer e saúde [...]. Nessa perspectiva, não há como se pensar em um padrão motor correto, mas, sim, em uma variação de possibilidades.” Essa é a razão pela qual defendem a necessidade de ampliação “[...] no conceito de participação nas aulas por parte do professor para tornar o processo de inclusão possível em sua ação docente” e tomam como exemplo a questão da deficiência.
Suas análises permitem afirmar que é possível pensar e instituir práticas inclusivas que consideram as pessoas com deficiência,