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Q3105265 História

Em relação à Era Vargas, julgue (C ou E) o item seguinte.


A política de valorização do café, que marcou a República Velha, foi reconfigurada no primeiro governo Vargas e incluiu proteção à cafeicultura paulista (compra pelo governo de parte da produção), queima de estoques de baixa qualidade bem como atuação da diplomacia brasileira na abertura de mercados na Europa e isenção tarifária à importação pelos Estados Unidos da América.  

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A política de valorização do café, iniciada na República Velha, continuou sob Getúlio Vargas, mas com ajustes importantes. O governo federal assumiu uma postura mais centralizadora no controle da produção e comércio do café, buscando evitar crises de superprodução. Medidas como a compra de estoques excedentes e a queima de sacas visavam estabilizar preços no mercado internacional. Além disso, a diplomacia brasileira procurou diversificar os compradores, especialmente na Europa, e obteve concessões importantes, como a isenção tarifária para exportação de café aos Estados Unidos. 


Gabarito - CERTO


Indicação Bibliográfica:


Santos, Lourival Santana, and Ruy Belém de Araújo. "Café e a industrialização brasileira." São Cristóvão, Universidade Federal de Sergipe, CESAD (2011).

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Certo.

No primeiro governo de Getúlio Vargas (1930-1945), a política de valorização do café, que havia sido um pilar da República Velha, foi reconfigurada. O governo de Vargas adotou medidas para controlar o mercado de café e proteger a produção, especialmente a cafeicultura paulista, que era a mais importante no Brasil. Essas ações incluíam:

1. Compra governamental de parte da produção de café, com o objetivo de retirar o excesso de oferta do mercado e valorizar o preço.

2. Queima de estoques de baixa qualidade, para evitar que café de menor qualidade influenciasse o preço do produto no mercado interno e externo.

3. Atuação diplomática para garantir a abertura de mercados na Europa e facilitar a exportação do café.

4. A busca por isenção tarifária na importação de café pelos Estados Unidos, visando melhorar a competitividade do produto brasileiro.

Essas medidas refletem a continuidade da política de valorização do café, mas com ajustes que se adequavam às novas circunstâncias econômicas e políticas do período, especialmente sob a liderança de Vargas.

  • A política de valorização do café teve início em 1906, com o Convênio de Taubaté, um acordo entre os governadores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O objetivo era garantir um preço mínimo para o café, o principal produto da economia brasileira na época. 
  • O Convênio de Taubaté foi renovado em 1917 e 1921, e após 1924 se tornou permanente até 1990. 
  • A política de valorização do café foi implementada para combater uma oferta excessiva que ameaçava a rentabilidade do produto. Os governos estadual e federal compravam e armazenavam temporariamente sacas excedentes para sustentar o preço externo do café. 

A cultura do café foi o principal motor da economia brasileira durante a República Velha, principalmente na fase conhecida como “república dos oligarcas” (1894-1930).

SERTÃO!!!

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