A respeito do Plano de Metas, implementado no governo de Jus...

A alternativa correta é: C - certo.

O Plano de Metas foi uma estratégia de desenvolvimento econômico implementada durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961) no Brasil. Este plano tinha como lema "50 anos em 5", refletindo a ambição de alcançar em cinco anos o desenvolvimento que, de outra forma, levaria cinco décadas.

O principal objetivo do Plano de Metas era acelerar a industrialização do Brasil, especialmente através da substituição de importações. Isso significava que o país buscava produzir internamente bens que anteriormente eram importados, reduzindo a dependência externa e fortalecendo a economia interna.

Dentre as áreas prioritárias para o investimento, os setores de energia e transporte foram fundamentais. A razão para essa escolha é que ambos são pilares essenciais para sustentar a infraestrutura necessária à industrialização. O desenvolvimento do setor energético garantiria o fornecimento de eletricidade para as indústrias, enquanto melhorias no transporte promoveriam a logística e distribuição, facilitando o escoamento da produção industrial.

Justificativa da alternativa correta:

A afirmação de que o governo direcionou a maior parte dos recursos investidos aos setores de energia e transporte está correta. Essa estratégia visava criar uma base sólida para o crescimento industrial, que dependia crucialmente de energia acessível e de um sistema de transporte eficiente. Fontes como livros de história econômica, como "A Ordem do Progresso" de Celso Furtado, corroboram essa visão do Plano de Metas.

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Investimentos planejados:

Energia: 43,4%

Transportes: 29,6%

Indústria de Base: 20,4%

Alimentação: 3,2%

Educação: 3,4%

GABARITO: QUESTÃO CORRETA!

JUSTIFICATIVA:

Plano de Metas: 1956 a 1961

O Plano de Metas foi lançado durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961), sob o lema "50 anos em 5". O plano estabelecia 31 metas divididas em cinco setores: energia (43,4%), transportes (29,6%), indústrias de base (20,4%), alimentação (3,2%) e educação (3,4%), com destaque para a construção de Brasília como meta-síntese.

A estratégia adotada foi o desenvolvimentismo, com forte incentivo ao investimento estrangeiro e ao crescimento da indústria nacional. O plano impulsionou a industrialização do país, mas também gerou desequilíbrios econômicos, como o aumento da inflação e do endividamento externo.

Cálculo: energia (43,4%) + transportes (29,6%) = 73%