O uso da ventilação não invasiva com pressão positiva (VNI...

A alternativa correta para esta questão é B - I, II, III e V, apenas.

A ventilação não invasiva com pressão positiva (VNI) é um importante recurso terapêutico na fisioterapia respiratória, especialmente útil no manejo da insuficiência respiratória sem a necessidade de intubação endotraqueal. Contudo, existem situações em que o uso da VNI é contra-indicado devido aos riscos e à possibilidade de não se obter os efeitos desejados.

Vamos analisar cada uma das afirmações:

I. Diminuição da consciência, sonolência, agitação, confusão ou recusa do paciente.
Essas condições dificultam a capacidade do paciente cooperar com a terapia e são de fato contra-indicações à VNI, pois podem comprometer a segurança e a eficácia do tratamento.

II. Instabilidade hemodinâmica com necessidade de medicamento vasopressor, choque (pressão arterial sistólica < 90 mmHg), arritmias complexas.
Pacientes instáveis hemodinamicamente correm risco aumentado de complicações durante a VNI. Nessas condições, a prioridade é estabilizar o quadro hemodinâmico antes de considerar essa terapia.

III. Obstrução de via aérea superior ou trauma de face.
Qualquer condição que impeça a passagem adequada do ar ou que comprometa a integridade anatômica da face impossibilita o uso eficaz e seguro da VNI.

IV. Tosse eficaz ou capacidade de deglutição preservada.
Ter uma tosse eficaz e capacidade de deglutição preservada não são contra-indicações ao uso da VNI. Na verdade, essas condições são desejáveis, pois diminuem o risco de aspiração e melhoram a capacidade de eliminar secreções.

V. Distensão abdominal, náuseas ou vômitos.
Esses sintomas podem aumentar o risco de aspiração e são contra-indicações, pois a VNI pode exacerbar esses sintomas devido à insuflação de ar que pode ocorrer durante a terapia.

Portanto, as alternativas I, II, III e V indicam situações em que a VNI não deve ser utilizada, confirmando a alternativa B.

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Alternativa correta: B. I, II, III e V, apenas.

Justificativa: A ventilação não invasiva (VNI) tem contraindicações que são fundamentais para a segurança e eficácia do tratamento. Analisando os itens apresentados:

• I) Diminuição da consciência, sonolência, agitação, confusão ou recusa do paciente: Contraindicação absoluta, pois o paciente pode não ser capaz de cooperar com o tratamento.
• II) Instabilidade hemodinâmica com necessidade de medicamento vasopressor, choque (pressão arterial sistólica < 90 mmHg), arritmias complexas: Contraindicação absoluta, pois o paciente necessita de estabilização hemodinâmica antes de iniciar a VNI.
• III) Obstrução de via aérea superior ou trauma de face: Contraindicação absoluta, pois a obstrução impede a eficácia da VNI.
• IV) Tosse eficaz ou capacidade de deglutição preservada: Não é uma contraindicação. Na verdade, a capacidade de tossir e engolir são fatores positivos que ajudam na eficácia do tratamento com VNI.
• V) Distensão abdominal, náuseas ou vômitos: Contraindicação relativa, pois podem prejudicar o uso da VNI e aumentar o risco de aspiração.

Análise das demais alternativas:

• A) I, II, III, IV e V: Incorreto. O item IV não é contraindicação.
• C) I e V, apenas: Incorreto. Os itens II e III também são contraindicações.
• D) II, III e IV, apenas: Incorreto. O item IV não é contraindicação.
• E) V, apenas: Incorreto. Os itens I, II e III também são contraindicações.

Em resumo: As contraindicações ao uso da ventilação não invasiva (VNI) incluem diminuição da consciência, instabilidade hemodinâmica, obstrução de via aérea superior e distensão abdominal, náuseas ou vômitos. A capacidade de tosse eficaz ou de deglutição preservada não é contraindicação.

Pontos chave:

• Contraindicações absolutas: Diminuição da consciência, instabilidade hemodinâmica, obstrução de via aérea superior.
• Contraindicações relativas: Distensão abdominal, náuseas ou vômitos.
• Capacidade de tosse e deglutição: Não é contraindicação para VNI.