A Resolução CFP nº 017/2012 dispõe sobre a atuação do psicól...

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Q2448377 Psicologia
A Resolução CFP nº 017/2012 dispõe sobre a atuação do psicólogo como perito nos diversos contextos. 

Segundo tal resolução, é correto afirmar que: 
Alternativas

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A alternativa correta é a B.

A Resolução CFP nº 017/2012 trata da atuação do psicólogo como perito, abordando diversos aspectos importantes para garantir a ética e a precisão do trabalho pericial. A questão aborda diretamente essa resolução, exigindo que o candidato tenha conhecimento específico sobre as responsabilidades e procedimentos que os psicólogos devem seguir ao atuar como peritos.

Alternativa B: "A devolutiva do processo de avaliação deve direcionar-se para os resultados dos instrumentos e técnicas utilizados."

Essa alternativa está correta. A resolução enfatiza que a devolutiva, ou seja, o momento em que os resultados da avaliação são comunicados, deve ser clara e objetiva, centrando-se nos resultados dos instrumentos e técnicas utilizados durante a avaliação pericial. Isso garante que o feedback seja baseado em dados concretos e científicos.

Alternativa A: "O trabalho pericial poderá contemplar o método e a técnica da constelação familiar."

Incorreta. A constelação familiar não é reconhecida pelo Conselho Federal de Psicologia como um método científico válido para a atuação pericial, sobretudo devido à falta de evidências científicas robustas que apoiem sua eficácia e aplicabilidade na prática pericial.

Alternativa C: "A atuação do psicólogo como perito consiste em responder demandas gerais, entre as quais formular quesitos."

Incorreta. A função do psicólogo perito não inclui formular quesitos. O papel do psicólogo perito é responder aos quesitos formulados pelas partes envolvidas (juízes, advogados, promotores, entre outros), utilizando métodos e técnicas psicológicas reconhecidas e validadas cientificamente.

Alternativa D: "O consentimento formal de ambos os genitores é necessário quando a pessoa atendida for criança ou adolescente."

Incorreta. A resolução não especifica a exigência do consentimento formal de ambos os genitores em todos os contextos. Em muitos casos, o consentimento de um dos responsáveis pode ser suficiente, dependendo das circunstâncias e do contexto jurídico específico.

Alternativa E: "O periciado deve ser informado acerca dos motivos, da fundamentação teórica, do diagnóstico e prognóstico oriundos da avaliação pericial psicológica."

Incorreta. Embora o periciado deva ser informado sobre vários aspectos da avaliação, a resolução não exige que todos esses detalhes (motivos, fundamentação teórica, diagnóstico e prognóstico) sejam obrigatoriamente comunicados ao periciado. A informação deve ser suficiente para garantir o entendimento do processo e dos resultados, respeitando também a complexidade e a confidencialidade quando necessário.

Espero que essa explicação ajude a clarificar suas dúvidas sobre a Resolução CFP nº 017/2012 e a atuação do psicólogo como perito. Caso tenha mais perguntas, sinta-se à vontade para perguntar!

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Comentários

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não entendi o erro da alternativa E :(

A meu ver, não há que se falar em prognóstico

Existe uma limitação sobre o sigilo profissional na relação de avaliação psicológica forense à o resultado da perícia é entregue ao agente jurídico que a solicitou. A condição ética que todo periciado deve receber é que antes de iniciar os procedimentos avaliativos, deve receber informações sobre como os seus dados pessoais serão tratados e a quem será entregue o resultado da avaliação. Isso permite que o avaliado decida sobre a sua participação ou não. Informar o trabalho a ser realizado e o seu objetivo profissional. 

o periciado deve ser informado acerca dos motivos, da fundamentação teórica, do diagnóstico e prognóstico oriundos da avaliação pericial psicológica. A avaliação psicológica forense não tem como finalidade dar um diagnóstico, mas compreender uma situação problema para auxiliar a decisão judicial, logo, também não compreende um prognóstico.

É diferente da AP clínica.

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