Paciente de 2 anos vai ao consultório de neuropediatria com...

A alternativa correta é a C - terror noturno.

Os terrores noturnos são uma forma de parassonia associada ao sono não-REM. Eles são mais comuns em crianças e se caracterizam por episódios de despertar abrupto do sono com manifestações de medo extremo, como gritos, choro inconsolável, e expressões faciais de pânico. Durante esses episódios, a criança pode estar desorientada e não responder aos estímulos externos. Esses eventos tendem a ocorrer nas primeiras horas de sono e cessam espontaneamente, geralmente sem que a criança se lembre do ocorrido na manhã seguinte.

Agora, vejamos por que as outras opções estão incorretas:

A - síndrome da apneia do sono: Esta condição envolve interrupções repetitivas da respiração durante o sono, levando ao despertar frequente e sono não reparador. Não está associada a manifestações de pânico ou terror.

B - hipersonia idiopática: Trata-se de uma condição de sonolência excessiva durante o dia. Pacientes com hipersonia têm dificuldade em permanecer despertos durante o dia, mas não apresentam episódios de terror noturno.

D - insônia crônica: A insônia é caracterizada pela dificuldade em adormecer ou manter o sono. Embora possa causar impacto significativo na qualidade de vida, não está associada a despertares noturnos com terror.

E - mioclonia do sono benigna: Refere-se a espasmos musculares involuntários que podem ocorrer durante o início do sono. Não está relacionada a despertares súbitos ou manifestações de terror.

Estas explicações ajudam a compreender por que o terror noturno é a resposta correta, considerando os sintomas descritos no caso clínico apresentado.

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A parassonia relacionada ao sono não-REM mais provável neste caso é o terror noturno (alternativa C). O terror noturno é uma parassonia que ocorre mais comumente em crianças, caracterizada por despertares noturnos abruptos associados a comportamentos de medo intenso, como gritos, choro inconsolável e agitação. Ao contrário do pesadelo, a criança não se lembra do episódio de terror noturno. O tratamento é geralmente não medicamentoso e envolve orientação aos pais e medidas comportamentais para melhorar a qualidade do sono da criança. É importante diferenciar o terror noturno de outras parassonias, como a mioclonia do sono benigna (alternativa E), que é caracterizada por movimentos bruscos e involuntários dos membros durante o sono, mas que não está associada a comportamentos de medo.