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Q2397506 Farmácia
De acordo com as Diretrizes Brasileiras para Diagnóstico e Tratamento da Insuficiência Cardíaca com Fração de Ejeção Reduzida (2020), a insuficiência cardíaca é a via final de muitas doenças que afetam o coração. Em relação às classes farmacológicas utilizadas no tratamento de insuficiência cardíaca crônica e suas indicações, analise as assertivas abaixo, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.

( ) O tratamento com Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA) deve ser iniciado em doses baixas, que devem ser aumentadas gradualmente até as maiores doses toleradas dentro do alvo terapêutico, excluídos casos de intolerância, contraindicação e gestantes.
( ) Betabloqueadores como o succinato de metoprolol, bisoprolol e carvedilol são indicados para pacientes com insuficiência cardíaca, porém não podem ser utilizados em associação com os IECA.
( ) Os Antagonistas do Receptor da Angiotensina II (ARA II) devem ser utilizados em pacientes com insuficiência cardíaca e com intolerância ou contraindicação aos IECA, em especial aqueles que desenvolvem tosse.
( ) O uso da digoxina se restringe a pacientes que permanecem sintomáticos apesar do tratamento com IECA, ARA II, betabloqueador e antagonista da aldosterona. A digoxina possui uma estreita janela terapêutica, o que diminui os efeitos tóxicos do medicamento.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas

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Na questão apresentada, o tema central é o tratamento farmacológico da insuficiência cardíaca crônica. Esse assunto é crucial no contexto de saúde, pois a insuficiência cardíaca é uma condição comum que requer manejo adequado para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Para resolver essa questão, é necessário compreender as diretrizes terapêuticas e as indicações específicas de diversas classes de medicamentos utilizados no tratamento desta condição.

Gabarito: Alternativa A - V – F – V – F.

Agora, vamos justificar essa escolha:

(V) A primeira assertiva é verdadeira: de fato, o tratamento com Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA) deve começar com doses baixas. Isso é importante para minimizar os efeitos colaterais e ajustar a dose de acordo com a tolerância do paciente. Essa prática é padrão, exceto em casos de intolerância, contraindicação e em gestantes.

(F) A segunda assertiva é falsa: os betabloqueadores como o succinato de metoprolol, bisoprolol e carvedilol são sim indicados para insuficiência cardíaca e, ao contrário do que é afirmado, eles podem ser usados em associação com IECA. Esta combinação é, inclusive, comum e recomendada em muitos casos.

(V) A terceira assertiva é verdadeira: os Antagonistas do Receptor da Angiotensina II (ARA II) são indicados para pacientes que não conseguem tolerar os IECA, especialmente devido à tosse, um efeito colateral conhecido desses medicamentos. Isso faz parte do protocolo terapêutico para oferecer alternativas seguras e eficazes.

(F) A quarta assertiva é falsa: embora a digoxina seja utilizada em pacientes que continuam sintomáticos após outros tratamentos, ela não possui uma estreita janela terapêutica que diminua os efeitos tóxicos. Na verdade, a janela terapêutica estreita da digoxina é um fator que aumenta o risco de toxicidade, exigindo monitoramento cuidadoso.

Compreender a razão pela qual cada assertiva é verdadeira ou falsa ajuda a solidificar o conhecimento sobre o manejo da insuficiência cardíaca crônica e a aplicação prática das diretrizes terapêuticas.

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