No Brasil, além da pouca tradição de avaliação de programas ...
No Brasil, além da pouca tradição de avaliação de programas educacionais, quando esta ocorre, muitas vezes, reveste-se de um caráter formal, não se observando a valorização de seus resultados para a revisão/reformulação das propostas e ações que constituem objeto de avaliação (BAUER; SOUZA, 2015).
No intuito de avançar e superar o caráter formal e burocrático no processo de avaliação de programas, é preciso
I. avançar no sentido da maior institucionalização das avaliações não no plano simplesmente administrativo, fiscalizatório ou burocrático-formal, mas no sentido formativo, que busque incorporar o uso dos resultados obtidos para mudanças, reajustes e melhorias das políticas públicas.
II. concretizar uma perspectiva de avaliação que venha a constituir, numa ação intrínseca, a execução de um programa que suponha o enfrentamento de limitações de natureza técnica, que abrange desde a opção por abordagem avaliativa adequada aos propósitos e ao objeto de avaliação até a construção de instrumental válido e fidedigno.
III. que o avaliador não tenha independência e nenhum controle das informações por ele fornecidas. Afinal, o relatório pertence à burocracia da instituição avaliada e vai para seus arquivos.
IV. nas decisões relativas ao delineamento da proposta avaliativa, estabelecer indicadores capazes de sintetizar dimensões de qualidade do objeto em análise. Etapa complexa, principalmente, quando se trata de avaliar objetos no âmbito educacional.
V. entender que a avaliação é realizada para satisfazer os propósitos e valores daqueles que a contratam e deve fornecer informações técnicas que ajudem as instituições a atingirem seus objetivos, exclusivamente, políticos de interesse interno.
Estão CORRETAS as afirmativas