No livro Pedagogia do Oprimido (1987), Paulo Freire, ao dis...

o educador é o que atua e os educandos são os que têm a ilusão de que atuam na atuação do educador.

"O educador, que aliena a ignorância, se mantém em posições fixas, invariáveis. Será sempre o que sabe, enquanto os educandos serão sempre os que não sabem". (FREIRE, 2016, p. 105)

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 60a Edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2016.

Alternativa B) O educador é o que atua e os educandos são os que têm a ilusão de que atuam na atuação do educador.

EXPLICAÇÂO: "O educador, que aliena a ignorância, se mantém em posições fixas, invariáveis. Será sempre o que sabe, enquanto os educandos serão sempre os que não sabem". (FREIRE, 2016, p. 105)

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 60a Edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2016.

A alternativa correta é a B - "o educador é o que atua e os educandos são os que têm a ilusão de que atuam na atuação do educador."

Paulo Freire, no seu livro Pedagogia do Oprimido, introduz a crítica à educação bancária, que é uma abordagem onde o professor é visto como o detentor do conhecimento e os alunos são receptores passivos desse conhecimento. A concepção bancária trata o educando como um recipiente a ser preenchido com informações, e não como um participante ativo no processo de aprendizagem.

A alternativa B está correta porque reflete essa crítica ao modelo bancário de educação, onde o educador é visto como o único que "atua" de fato, enquanto os educandos apenas recebem a informação de maneira passiva, tendo a ilusão de que estão participando ativamente do processo educativo. Esta assertiva resume a ideia de que os alunos se encontram à margem do processo de construção do conhecimento, sendo apenas espectadores e não co-criadores do saber.

É importante destacar que, para Freire, a educação deve ser dialógica, o que é oposto à educação bancária. O diálogo é essencial para uma educação que visa a emancipação e a criticidade dos estudantes. Portanto, as demais alternativas são incorretas porque sugerem uma relação educativa baseada em diálogo, participação ativa e reconhecimento da capacidade crítica dos alunos, o que é incompatível com a concepção bancária criticada por Paulo Freire.

Na preparação para concursos, é fundamental que você compreenda bem as teorias de Paulo Freire e como elas se opõem às práticas tradicionais de ensino. Entender esses conceitos e ser capaz de identificar a concepção bancária em diferentes contextos é um conhecimento valioso para diversas questões de pedagogia.