Quando a criança brinca, é possível observar a coordenação ...

A alternativa correta é a B: desenvolvimento da imaginação e na interpretação da realidade, sem ser ilusão ou mentira.

Vamos entender por que essa é a alternativa correta e analisar as demais opções.

O brincar na infância é uma atividade complexa e rica, que vai muito além de simples diversão. Ao brincar, a criança está não apenas repetindo experiências anteriores, mas também reinterpretando e transformando essas experiências em novos contextos imaginários. Isso permite que ela desenvolva a imaginação e aprenda a interpretar a realidade de formas inovadoras e criativas. A imaginação é uma ferramenta poderosa que não deve ser vista como ilusão ou mentira, mas como um meio essencial para o desenvolvimento cognitivo e emocional da criança.

A: invenção infantil que precisa ser acompanhada de perto para que se estabeleça a diferença entre ela e a realidade

Essa alternativa soa um pouco restritiva e sugere que a invenção infantil deve ser monitorada de perto para que a criança compreenda a diferença entre a fantasia e a realidade. Embora o acompanhamento dos adultos seja importante, o brincar não deve ser limitado dessa forma. A imaginação infantil é autônoma e valiosa por si só, e não precisa ser constantemente diferenciada da realidade.

C: ilusão, que caracteriza o exercício imaginativo desde os primeiros anos de vida

A palavra "ilusão" implica que a imaginação da criança é de alguma forma enganosa ou falsa. No entanto, o brincar é uma forma legítima de a criança explorar e entender o mundo ao seu redor. A imaginação é uma habilidade crucial que permite à criança experimentar novas ideias e resolver problemas de maneira criativa, e não deve ser confundida com simples ilusões.

D: ludicidade ingênua que marca a infância

A alternativa D descreve a ludicidade como ingênua, o que pode subestimar a complexidade do brincar infantil. A ludicidade é, sem dúvida, uma característica marcante da infância, mas não é apenas ingênua. Ela envolve processos cognitivos complexos, como a criação de novas situações imaginárias, a representação simbólica e a resolução de problemas.

Portanto, a alternativa B é a mais adequada porque reconhece que o brincar envolve desenvolvimento da imaginação e interpretação da realidade, sem reduzir essa atividade vital a uma ilusão ou a uma simples ingenuidade.