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Alternativa correta: C - certo

O tema central desta questão é o acretismo placentário e sua relação com o aumento das cesarianas nos dias atuais. Para resolver a questão, é necessário entender o que é o acretismo placentário, suas causas e o impacto da prevalência de cesarianas nessa condição.

Acretismo placentário é uma condição obstétrica em que a placenta se adere de forma anormal ao miométrio, a camada muscular do útero. Essa aderência excessiva ocorre quando a decídua basalis, a camada uterina que normalmente separa a placenta do miométrio, está ausente ou é deficiente. O acretismo pode ser classificado em diferentes graus, dependendo da profundidade da invasão: accreta, increta e percreta.

Nos últimos anos, o número de cesarianas tem aumentado significativamente. Essa alta prevalência de cesarianas está associada a um aumento dos casos de acretismo placentário, porque uma cesariana anterior pode causar cicatrizes no útero, aumentando o risco de fixação anormal da placenta em gestações subsequentes.

A histerectomia pós-parto é frequentemente necessária em casos de acretismo placentário, pois a remoção total ou parcial do útero pode ser necessária para controlar a hemorragia e salvar a vida da mãe. Portanto, a afirmação de que a alta prevalência de cesarianas tem aumentado o número de casos de histerectomia pós-parto devido ao acretismo placentário é correta.

Justificativa da alternativa incorreta:

Se a alternativa fosse "E - errado", isso significaria afirmar que a alta prevalência de cesarianas não está aumentando o número de casos de histerectomia pós-parto devido ao acretismo placentário, o que contradiz o conhecimento atual sobre as consequências das cesarianas repetidas. Assim, essa alternativa estaria incorreta devido à evidência médica que suporta a relação entre cesarianas e acretismo placentário.

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O item está correto, pois é verdade que a alta prevalência de cesarianas aumentou o número de casos de histerectomia pós-parto devido ao acretismo placentário. O acretismo placentário é uma complicação em que a placenta se adere fortemente à parede uterina, tornando difícil ou impossível a sua remoção após o parto. Isso pode levar à necessidade de uma histerectomia, que é a remoção do útero. Como a cesariana é um fator de risco para o acretismo placentário, a alta prevalência de cesarianas tem levado a um aumento no número de casos de histerectomia pós-parto. É importante conscientizar sobre a necessidade de uma cesariana apenas quando é realmente indicada e de se realizar um acompanhamento cuidadoso após o parto para detectar precocemente esse tipo de complicação.