As transformações ocorridas no mundo do trabalho, no contex...
I. subalternização do trabalho à ordem do mercado, da desmontagem de direitos sociais e trabalhistas que destacam a insegurança e a vulnerabilidade do trabalho, bem como a penalização dos trabalhadores.
II. crise dos Estados de Bem-Estar Social, assentada no ideário neoliberal que erodiu as bases dos sistemas de proteção social e redirecionou as intervenções do Estado no âmbito da produção.
III. melhoria nas condições de trabalho e da alternância nos sistemas previdenciários garantidores de modernos sistemas de seguridade social, sobretudo nos países de economia globalizada.
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Analisando as transformações no mundo do trabalho, no Estado e na profissão, Yasbek (1999, p. 97) enfatiza que:
Na atual conjuntura de precarização e subalternização do trabalho à ordem do mercado, de erosão das bases da ação social do Estado e de desmontagem de direitos sociais, civis e econômicos, a questão social como intervenção profissional dos assistentes sociais, assume novas configurações e expressões entre as quais destacamos a insegurança e vulnerabilidade do trabalho e a penalização dos trabalhadores, o desemprego, o achatamento salarial, o aumento da exploração do trabalho feminino, a desregulamentação geral dos mercados.
Não diferente, para enfrentar mais uma crise, o capital implementou um vastíssimo processo de reestruturação. Com isso, o padrão de acumulação fordista é substituído pelo modelo de acumulação flexível e o Welfare State é desmontado.
Nos anos 70 do século XX, surgem persistentes dúvidas quanto à viabilidade econômica
do Estado de Bem Estar universalista, com influência beveridgiana e keynesiana.
Isso porque a articulação: trabalho, direitos e proteção social que configurou os padrões
de regulação sócio-estatal do Welfare State, passa por mudanças. São mudanças que se
explicam nos marcos de reestruturação do processo de acumulação do capital
globalizado, que altera as relações de trabalho, produz o desemprego e a eliminação de
postos de trabalho. Essas mudanças vem sendo implementadas por meio de uma
reversão política conservadora, assentada no ideário neoliberal que erodiu as bases dos
sistemas de proteção social e redirecionou as intervenções do Estado no âmbito da
produção e distribuição da riqueza social. Na intervenção do Estado observa-se a
prevalência de políticas de inserção focalizadas e seletivas para as populações mais
pobres (os invalidados pela conjuntura), em detrimento de políticas universalizadas para
todos os cidadãos.
fontes: MUDANÇAS NO MUNDO DO TRABALHO CONTEMPORÂNEO: repercussões no Serviço Social Andrêssa Gomes Carvalho de Amorim1 Girlene Maria Mátis Cavalcante 2 Maria Alcina Terto Lins; ESTADO E POLÍTICAS SOCIAIS Maria Carmelita Yazbek
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