O modelo de birô de serviços a ser adotado pela organização ...
de 19/5/2008, uma organização da administração pública federal
elaborou recentemente seu plano diretor de tecnologia da
informação (PDTI) para o período 2011-2013. A seguir, são
apresentados alguns extratos desse plano plurianual, mais
especificamente parte do diagnóstico situacional de TI referente à
avaliação de maturidade de TI, realizada em referência ao
framework COBIT 4.1, e parte das diretrizes de TI para o período.
Plano diretor de tecnologia da informação (PDTI) - 2011-2013
Avaliação de maturidade: Seguindo o exemplo do que ocorreu
durante as atividades do projeto de construção do diagnóstico para
o PDTI do triênio 2008-2010, foi realizada análise comparativa
(aferição de GAP) entre os processos de gestão existentes na
organização com um escopo escolhido de processos de gestão para
TIC preconizados pelo COBIT versão 4.1. O objetivo é identificar
o ganho de maturidade em relação ao resultado obtido no
diagnóstico para elaboração do PDTI 2008-2010. A tabela seguinte
apresenta o grau de maturidade alcançado em cada objetivo de
controle aplicável, nos diagnósticos realizados em 2008 (ciclo de
planejamento 2008-2010) e no presente momento (ciclo de
planejamento 2010-2013).
A classificação obtida no processo de análise permite que
seja estabelecido o plano de ação (políticas e diretrizes estratégicas,
programas e projetos) visando à melhoria articulada do desempenho
da área no atendimento dos objetivos de negócio institucionais.
Diretrizes de TI: As seguintes diretrizes foram apontadas como
elementos norteadores, em seminários de planejamento realizados
com o corpo gerencial da organização, em março de 2010.
* Estruturação do modelo organizacional e governança de TI:
a área de TI deverá se posicionar como provedora de soluções
em tecnologia da informação, estruturando sua operação em
um birô de serviços (service desk) que opere de maneira
integrada e articulada, de acordo com as práticas ITIL v.3.
Todos os serviços prestados deverão ser incorporados à
estrutura do birô de serviços, que terá regras claras de
operação e de interação com os usuários de TI.
* Aquisições e terceirização (sourcing): as aquisições de bens e
serviços deverão estar inseridas em um processo contínuo de
transferência de tecnologia dos provedores de serviço externos
para a organização. Os contratos serão regulados por acordos
de nível de serviço. Os processos de terceirização envolverão
prioritariamente os serviços de natureza rotineira e continuada.
Os processos de concepção tecnológica e entendimento do
negócio corporativo serão prioritariamente destinados a
servidores efetivos da organização.
* Consultoria: processos de consultoria tecnológica, de aporte
metodológico e de capacitação serão incorporados à
contratação de serviços e ferramentas essenciais à
modernização da estrutura gerencial, dos processos de trabalho
e da plataforma tecnológica, sempre em um ciclo contínuo de
absorção de métodos e tecnologias aportadas pela equipe de
servidores efetivos da organização, adotando ainda um modelo
de transferência de conhecimento por atuação presencial no
sítio de consultores, para trabalhos conjuntos com servidores
da organização.
* Capacitação: percebe-se a necessidade de ampliação e
consolidação da massa crítica existente, sendo a capacitação
individual e coletiva da equipe geralmente insuficiente para
concretização da estratégia. São competências fundamentais
para o sucesso dessa estratégia: a governança de TI com base
nos frameworks ITIL v.3 e COBIT v.4.1, a gestão de projetos
com base na metodologia PMI, o desenvolvimento de modelos
de regras de negócio com base em gerenciamento de processos
de negócio (BPM), a consolidação do modelo de arquitetura
orientada a serviços (SOA) e seu respectivo processo de
desenvolvimento, assistido por modelo de maturidade tal
como o MPS.Br. Tais competências devem ser aportadas
inicialmente em processos de consultoria e desenvolvidas por
processos de capacitação e certificação profissional dos
servidores efetivos da organização.
* Arquitetura tecnológica: deve-se continuar a buscar a
padronização e convergência da arquitetura de TI, com
definição clara dos ciclos de vida estimados para cada
tecnologia e recurso tecnológico aportado. A prospecção
tecnológica continuada deverá indicar as tecnologias que
estejam suficientemente maduras e com custo-benefício
adequado para aporte pela organização.
* Integração de sistemas: deve-se consolidar a concepção já
iniciada do sistema integrado de informações da organização,
com base em uma abordagem de integração de sistemas
promovida pela adoção da arquitetura orientada a serviços
(SOA) e as plataformas tecnológicas que a suportam. Esse
processo visa à substituição gradativa de todo o legado de
sistemas existentes.
* Agilidade do processo administrativo: as contratações com
terceiros devem ser ágeis e eficientes, sob pena de
comprometerem o desenvolvimento global da estratégia.
Maior aproximação entre a área técnica e a área
administrativa, já exercitada no período 2008-2010, deve
possibilitar a eliminação de atrasos desnecessários na
tramitação dos processos. As contratações consideradas
prioritárias deverão ser acompanhadas pela alta gestão da
organização.
Julgue os itens seguintes, que versam acerca das diretrizes de TI
apresentadas para a organização, conforme descrito no texto.
Comentários
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A função Central de serviços trazida pela ITIL no grupo Operação de serviço certamente poderá ser avaliada pelo Cobit, essencialmente pelo processo DS8 - Gerenciar Service Desk e Incidentes.
ITIL é sim um framework, logo a questão não deve ser anulada. O comentário do Benjamin explica bem o motivo da questão estar CERTA.
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