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Q491525 Fisioterapia
Ao avaliar a marcha de um paciente de 30 anos de idade, verificou-se a presença do pé caído, devido à paralisia dos músculos dorsiflexores do tornozelo. Nesse caso hipotético, a marcha realizada pelo paciente é denominada
Alternativas

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A alternativa correta para a questão apresentada é a B - escarvante.

Na avaliação da marcha humana, diferentes tipos de alterações podem indicar problemas neuromusculares específicos. Quando falamos em pé caído, nos referimos à incapacidade de realizar a dorsiflexão do tornozelo, geralmente devido à paralisia dos músculos dorsiflexores, como o tibial anterior. Isso resulta em uma marcha característica, conhecida como marcha escarvante. Neste tipo de marcha, o paciente levanta excessivamente a perna afetada durante a fase de balanço para evitar que o pé arraste no chão. Essa compensação é necessária devido à falta de controle ativo sobre o movimento de dorsiflexão.

Vamos agora analisar as alternativas incorretas:

  • A - atáxica: A marcha atáxica é típica de pacientes com problemas cerebelares ou outras alterações neurológicas que afetam o equilíbrio e a coordenação. Caracteriza-se por passos irregulares e um padrão de marcha instável, diferente do que é observado no pé caído.
  • C - em tesoura: A marcha em tesoura é frequentemente associada a condições como paralisia cerebral. Neste tipo de marcha, as pernas cruzam-se na frente uma da outra, diferente do padrão escarvante.
  • D - detrendelenburg: Esta marcha ocorre devido a fraqueza nos músculos abdutores do quadril, como o glúteo médio, levando a uma queda do quadril contralateral. Ela não está relacionada à paralisia dos dorsiflexores do tornozelo.
  • E - hemiplégica: A marcha hemiplégica é comum em pacientes que sofreram um acidente vascular cerebral (AVC) e envolve rigidez e dificuldade em mover um lado do corpo. Os pacientes tendem a arrastar a perna afetada em um arco, o que não corresponde ao padrão de marcha escarvante.

Entender as diferentes características e causas das alterações da marcha é crucial para diagnósticos adequados na prática clínica. A habilidade de identificar o tipo de marcha permite uma abordagem mais assertiva no tratamento e reabilitação dos pacientes.

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Gabarito B

 

 

Atáxica: não mantém em linha reta, lesão cerebelar.

Em tesoura: hipertonia bilateral de adutores.

Escarvante: ausência de dorsiflexão durante a elevação do membro.

Trendelenburg: sinal que indica fraqueza da musculatura abdutora de quadril.

Hemiplégica: postura em flexão do membro superior e extensão do membro inferior.

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