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Q2202278 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Os sons das plantas feridas

Tomates cortados emitem sons em frequência mais alta que a dos submetidos à seca

Quando estressadas, por exemplo, pela falta de água, as plantas apresentam alterações na cor, no cheiro e na forma. Podem também liberar compostos orgânicos voláteis. Ou ainda emitir sons ultrassônicos, na frequência de 20 a 150 quilohertz (kHz).

Embora não sejam captados pelos seres humanos, esses sons poderiam alcançar outras plantas ou insetos, de acordo com experimentos com plantas de tomate e de tabaco feitos por equipes das universidades de Tel-Aviv, em Israel, e Harvard, nos Estados Unidos.

Os pesquisadores criaram quatro grupos - plantas de tomate estressadas pela seca, de tomate com o caule cortado, de tabaco estressadas pela seca e de tabaco também com o caule cortado -, comparados a um grupo-controle (isto é, de plantas saudáveis), e colocaram microfones próximo a elas.

As frequências dos sons de cada grupo se mostraram proporcionais aos níveis de lesões e diferenciaram os grupos. As plantas secas de tomate e tabaco emitiram sons com frequência média máxima de 49,6 kHz e 54,8 kHz, respectivamente. Já nas plantas cortadas, a frequência média máxima foi de 57,3 kHz e 57,8 kHz. Os pesquisadores também gravaram sons de trigo, milho, videira e cactos (Cell, 30 de março).

Retirado e adaptado de: WEBER, Jean. Os sons das plantas feridas. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/os-sons-das-plantas-feridas/ Acesso em: 12 maio, 2023.
Assinale a alternativa correta a respeito do texto "Os sons das plantas feridas":
Alternativas

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Enunciado da Questão: A questão se refere à interpretação de um texto sobre os sons emitidos por plantas sob estresse, como corte ou seca. Precisamos analisar o texto para entender quais conclusões ele permite tirar sobre as frequências sonoras emitidas pelas plantas em diferentes condições.

Tema: Interpretação de Texto

Alternativa Correta: D - O texto mostra que quanto maior o estresse que a planta sofreu, mais alta é a frequência do som que emite.

Justificativa: O texto menciona que as frequências dos sons emitidos pelas plantas são proporcionais aos níveis de lesão, indicando que plantas mais estressadas emitem sons de maior frequência. Isso é evidenciado pelos dados fornecidos: plantas com caule cortado emitiram sons de maior frequência em comparação com aquelas estressadas pela seca.

Análise das Alternativas Incorretas:

  • A: A alternativa está incorreta porque o texto afirma que tanto plantas cortadas quanto as estressadas pela seca emitem sons com frequências identificáveis, não apenas as cortadas.
  • B: Esta opção está errada, pois o texto indica que maior estresse leva a frequências mais altas, e não mais baixas.
  • C: A alternativa é incorreta porque, conforme o texto, não são apenas as plantas que sofreram com a seca que emitem sons identificáveis; as cortadas também emitem.
  • E: Está incorreta. O texto não compara diretamente as frequências emitidas por plantas estressadas com as saudáveis, mas destaca que sons de plantas estressadas são de maior frequência.

Estratégia de Interpretação: Ao lidar com questões de interpretação de texto, é essencial identificar palavras-chave e dados quantitativos apresentados no texto. Neste caso, focamos nas frequências mencionadas e na relação com os tipos de estresse das plantas.

Dica: Fique atento a expressões como "embora", "por exemplo" e "já", que indicam contrastes ou exemplos específicos no texto, ajudando a entender melhor a mensagem principal.

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As frequências dos sons de cada grupo se mostraram proporcionais aos níveis de lesões e diferenciaram os grupos. As plantas secas de tomate e tabaco emitiram sons com frequência média máxima de 49,6 kHz e 54,8 kHz, respectivamente. Já nas plantas cortadas, a frequência média máxima foi de 57,3 kHz e 57,8 kHz. Os pesquisadores também gravaram sons de trigo, milho, videira e cactos 

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