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Q3156293 Psicologia
O Código de Ética Profissional do Psicólogo (Resolução CFP nº 10/2005) estabelece que a confidencialidade é um dos pilares éticos fundamentais da prática psicológica, garantindo o direito do cliente à privacidade. Contudo, existem situações nas quais o sigilo profissional pode ser relativizado. Considere o seguinte caso:

Caso:
Um psicólogo clínico atende um adolescente de 16 anos que relata ideação suicida e práticas autolesivas frequentes. Durante uma sessão, o adolescente admite possuir um plano detalhado de suicídio, com data e método definidos. O psicólogo, preocupado com a gravidade da situação, pondera sobre os limites éticos da confidencialidade e a necessidade de intervenção.

Com base no Código de Ética Profissional e nas normativas legais, qual deve ser a conduta do psicólogo? 
Alternativas

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Alternativa Correta: D - Dialogar com o adolescente sobre a necessidade de quebrar o sigilo em razão do risco à vida, buscando o envolvimento de responsáveis legais e/ou autoridades, caso necessário, para garantir proteção.

Tema Central: A questão aborda a confidencialidade no contexto da prática psicológica, destacando situações em que o sigilo profissional pode ser relativizado devido a riscos à vida, como no caso de ideação suicida. Para resolver essa questão, é necessário compreender o Código de Ética Profissional do Psicólogo e as situações em que a quebra de sigilo é autorizada.

Justificativa da Alternativa Correta: A alternativa D é correta porque ao lidar com uma situação de risco, como a ideação suicida, é ético e necessário que o psicólogo dialogue com o adolescente sobre a necessidade de envolver outras pessoas para garantir sua segurança. Isso respeita o princípio de autonomia do paciente, oferecendo-lhe a oportunidade de participar da decisão sobre como proteger sua vida, enquanto também se cumpre o dever de proteger a vida do cliente.

Análise das Alternativas Incorretas:

A: Preservar a confidencialidade integral não é adequado neste caso, pois a segurança e a vida do adolescente estão em risco. A ética profissional permite a quebra de sigilo em situações de risco grave.

B: Compartilhar informações com os pais sem consultar o adolescente ignora a ética de respeitar a autonomia e diálogo com o paciente. O adolescente deve estar ciente das ações que estão sendo consideradas.

C: Priorizar a comunicação com autoridades sem informar o adolescente também não respeita o princípio de autonomia. É essencial envolver o adolescente no processo, explicando a necessidade de ação.

E: Encerrar o atendimento e encaminhar o adolescente a outro profissional não resolve o dilema ético de forma adequada. O foco deve ser na segurança imediata do adolescente, o que pode não ser garantido apenas pelo encaminhamento.

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